OMS
Cerca de 9 mil pacientes precisam de remoção médica urgente em Gaza
Território palestino conta com apenas 10 hospitais operando em condições mínimas
![Antes da guerra, Gaza contava com 36 hospitais, segundo dados da OMS](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Cerca-de-9-mil-pacientes-precisam-de-remocao-medic0126421300202403301327-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FCerca-de-9-mil-pacientes-precisam-de-remocao-medic0126421300202403301327.jpg%3Fxid%3D6162609%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721874026&xid=6162609)
Aproximadamente 9.000 pacientes devem ser retirados da Faixa de Gaza com urgência para receber tratamento, pois o território palestino conta com apenas 10 hospitais operando em condições mínimas, afirmou neste sábado, 30, o titular da OMS.
"Com apenas 10 hospitais funcionando em condições mínimas em #Gaza, milhares de pacientes seguem sem receber atendimento médico", advertiu o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X.
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Antes da guerra, Gaza contava com 36 hospitais, segundo dados da OMS.
"Cerca de 9.000 pacientes devem ser removidos urgentemente para o estrangeiro para que possam se beneficiar de serviços de saúde vitais, particularmente para o tratamento de câncer, das lesões causadas por bombardeios, diálise renal e outras doenças crônicas", ressaltou.
Ao todo, são 1.000 pacientes a mais que no último levantamento da OMS feito no início de março.
O território está submetido a um bloqueio quase completo e organizações como a ONU acusam Israel de não facilitar a chegada da ajuda humanitária da qual depende a maior parte dos 2,4 milhões de habitantes que ainda vivem em Gaza e estão concentrados principalmente no sul, na cidade de Rafah e arredores.
O ataque do Hamas em 7 de outubro, que deu origem ao conflito atual, provocou a morte de pelo menos 1.160 pessoas, principalmente civis, segundo o balanço feito pela AFP com base em informações oficiais israelenses.
Por sua vez, o Ministério de Saúde do Hamas anunciou neste sábado um novo balanço de 32.705 mortos e 75.190 feridos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense em resposta ao ataque do movimento islamista. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.
Tedros indicou que, até agora, "mais de 3.400 pacientes foram transferidos ao exterior via Rafah".
"Mas é preciso remover muito mais. Instamos Israel a que acelere a aprovação das remoções para que os pacientes críticos possam ser atendidos", acrescentou.
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