GUERRA EM ISRAEL
Hamas atrasa entrega de reféns até que Israel 'respeite o acordo'
O acordo prevê a libertação de 50 reféns pelo Hamas
![Na sexta-feira, um primeiro grupo de 24 reféns, 13 deles israelenses, foi libertado](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/1200x720/Hamas-atrasa-entrega-de-refens-ate-que-Israel-resp0125001600202311251617-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FHamas-atrasa-entrega-de-refens-ate-que-Israel-resp0125001600202311251617.jpg%3Fxid%3D6029415%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721978717&xid=6029415)
O braço armado do movimento islamista palestino Hamas indicou neste sábado (25) que está atrasando a libertação do segundo grupo de reféns até que Israel "respeite o acordo", que entrou em vigor no dia anterior.
As brigadas Ezzedine al Qassam pedem especialmente "a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza" e o respeito aos "critérios de seleção" para a libertação dos presos palestinos, indicaram em um comunicado.
Uma fonte do Hamas disse à AFP que a entrega de 14 reféns à Cruz Vermelha tinha começado, mas afirmou posteriormente que o processo de transferência havia sido interrompido.
As autoridades israelenses confirmaram à AFP que os reféns ainda não haviam sido entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). "Israel não violou o acordo", garantiu uma fonte israelense à AFP.
Na sexta-feira, um primeiro grupo de 24 reféns, 13 deles israelenses, foi libertado, em troca da libertação de 39 prisioneiros palestinos.
Neste sábado, o processo foi marcado por dificuldades.
"Depois que o segundo grupo" de reféns foi entregue ao CICV, o comboio foi "parado em Khan Yunis", no sul da Faixa de Gaza, "e não conseguiu partir para Rafah", a passagem fronteiriça com o Egito, informou à AFP uma fonte próxima ao Hamas.
O acordo, alcançado após várias semanas de negociações entre Israel e o movimento islamista palestino, prevê a libertação de 50 reféns pelo Hamas e de 150 palestinos detidos em prisões israelenses durante quatro dias.
Inclui também uma trégua nos combates na Faixa de Gaza e a entrada diária de ajuda humanitária no território palestino.
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