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Navio dos EUA abate mísseis disparados por aliados do Irã

O destróier lançador de mísseis guiados USS Carney abateu de dois a três mísseis

Publicado quinta-feira, 19 de outubro de 2023 às 20:20 h | Autor: Da Redação

Um navio de guerra dos Estados Unidos interceptou mísseis, que supostamente foram lançados por rebeldes houthis do Iêmen, uma facção xiita apoiada pelo Irã, segundo informações da Marinha american. O grupo disputa o poder no país ao sul da península Arábica.

Segundo autoridades dos EUA, os mísseis eram provavelmente direcionados a Israel, ao norte. De acordo com relatos divulgados pela imprensa americana, destróier lançador de mísseis guiados USS Carney abateu de dois a três mísseis vindos da costa de uma região dominada pelos houthis.

Os houthis do Iêmen vivem uma guerra civil com o regime autoritário local desde 2014. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que cerca de 80% dos 4,5 milhões de iemenitas foram deslocados de suas casas pela guerra, que matou algo como 350 mil pessoas.

A iniciativa do governo norte-americano aconteceu em um contexto de guerra no Oriente Médio. Os EUA prometeram apoiar Israel no conflito contra o Hamas. O conflito já se arrasta por 13 dias e o número de mortos chegou a 5.188 pessoas nesta quinta,19, - cerca 3.785 palestinos e 1.403 perderam suas vidas, conforme o Al Jazeera. Segundo as estatísticas oficiais, 16.293 pessoas ficaram feridas - cerca de 12.493 palestinos e pelo menos 3.800 israelenses.

Além da Faixa de Gaza, palestinos ocupam a Cisjordânia, a maior das áreas ocupadas dessa nação - quase 6 mil quilômetros quadrados (km²). Os Acordos de Armistício de 1949 definiram a fronteira provisória entre Israel e Jordânia. O território a oeste do Rio Jordão foi anexado à Jordânia, que passou a se chamar Cisjordânia. A anexação ainda causa discordâncias entre autoridades de países mais próximos do governo israelense e de outras nações com mais proximidade à região ocupada pelo povo da Palestina, também formada por Jerusalém Oriental, outro motivo de conflitos com o governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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