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CONFLITO

Putin apresenta condições para encerrar guerra na Ucrânia

A Rússia quer uma mudança da Constituição do país vizinho

Por Da Redação

07/03/2022 - 13:50 h
No sábado, 5, Putin havia dito que a Ucrânia corria o risco de deixar de ser um Estado soberano.
No sábado, 5, Putin havia dito que a Ucrânia corria o risco de deixar de ser um Estado soberano. -

A Rússia apresentou suas condições para cessar a guerra na Ucrânia. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, o conflito pode "acaba em um instante" se Kiev se render militarmente, mudar sua Constituição para garantir que nunca irá aderir à Otan ou à União Europeia, reconhecer a Crimeia anexada em 2014 como russa e as ditas repúblicas separatistas do Donbass (leste do país), como independentes.

De acordo com Peskov, os negociadores russos já informaram aos ucranianos seus termos na semana passada, quando fizeram duas reuniões na Belarus. A terceira rodada ocorre nesta segunda-feira, 7, na ditadura aliada de Moscou, que serve de base para ações no norte da Ucrânia.

"Nós realmente estamos acabando a desmilitarização da Ucrânia. Vamos acabá-la. Mas a principal coisa é a Ucrânia cessar sua ação militar. Aí ninguém vai atirar", disse Peskov. Em outras palavras, o Kremlin quer a rendição dos ucranianos, algo que o governo de Volodimir Zelenski rejeita. No sábado, 5, Putin havia dito que a Ucrânia corria o risco de deixar de ser um Estado soberano.

"Eles devem fazer emendas à Constituição de acordo com as quais a Ucrânia irá rejeitar entrar em qualquer bloco", afirmou, sobre a neutralidade. A frase é importante, pois "qualquer bloco" indica não só o temor decantado dos russos de ter um país enorme membro da Otan junto às suas fronteiras, mas também o desejo de evitar que a União Europeia transforme a Ucrânia em uma vitrine do tipo de democracia que possa inspirar opositores de Putin na Rússia.

Peskov disse que "seria uma questão de tempo" ver mísseis intermediários e outras armas ofensivas colocadas numa Ucrânia que fizesse parte da Otan. "Tivemos de agir", afirmou.

A questão da neutralidade estava no centro do ultimato feito aos Estados Unidos e à Otan em dezembro por Putin, que foi rejeitado liminarmente pelos ocidentais. No caso, o russo queria a garantia deles de que não trariam a Ucrânia para seu lado.

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Tags:

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