CONFLITO
Ucrânia diz ter sido alvo de 203 ataques e anuncia coalização
No início da manhã, soldados russos teriam sido feitos prisioneiros.
Por Da Redação
A Ucrânia afirmou ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão, na madrugada desta quinta-feira, 24. Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, às 15h do horário local – 10h pelo horário de Brasília –, “a luta continuava ao longo de toda a linha de contato”. No início da manhã, soldados russos teriam sido feitos prisioneiros.
A pasta também afirmou que 4 mísseis balísticos foram lançados na direção sudoeste a partir de Belarus, país aliado da Rússia.
Houve conflito nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa e em um aeroporto militar perto de Kiev, informou um conselheiro do gabinete presidencial.
A autoridade ucraniana disse temer que as forças russas pudessem ser lançadas por via aérea no país e depois tentar penetrar no distrito governamental de Kiev.
Por outro lado, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse que os guardas de fronteira ucranianos abandonaram todas as instalações na fronteira russo-ucraniana, segundo a agência de notícias Interfax.
O Ministério da Defesa da Rússia também afirmou ter destruído 74 instalações de infraestrutura militar em solo ucraniano, incluindo 11 aeródromos, informou a agência de notícias RIA, também estatal.
Aliança militar contra Putin
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou uma coalização militar internacional contra o presidente Vladimir Putin.
“Estamos criando uma coalizão anti-Putin com sanções concretas e de assistência para nossos militares. Estamos aguardando uma ação decisiva”, afirmou em uma publicação no Twitter.
We are creating an anti-Putin coalition. I spoke with @vonderleyen, @EmmanuelMacron, @karlnehammer and @RTErdogan about concrete sanctions and concrete assistance for our military. We are waiting for decisive action.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 24, 2022
Segundo o mandatário ucraniano, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Emmanuel Macron, presidente da França; Karl Nehammer, chanceler da Áustria; e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia; já teriam declarado apoio à coalisão.
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