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IMÓVEIS

Aluguéis de temporada para o verão estão até 300% mais caros

Reservas para Reveillon e Carnaval já são 50% maiores que no último ano

Por Joana Lopes

07/12/2024 - 6:20 h
Imagem ilustrativa da imagem Aluguéis  de temporada para o verão estão até 300% mais caros
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O verão que se aproxima faz aumentar, em muita gente, o desejo de passar uns dias com o pé na areia - ou o mais perto possível disso. Neste ano, as reservas de aluguéis por temporada já estão 50% maiores do que no mesmo período do ano passado, principalmente para o Réveillon e Carnaval. É o que dizem os especialistas ouvidos pelo A TARDE, que também afirmam que os preços chegam a subir entre 200% e 300% na alta estação. “Um imóvel em Guarajuba que normalmente é alugado por R$ 6 mil ao mês chega a custar R$ 20 mil só em dezembro”, conta Luciano Braz, corretor especialista nessa modalidade de locação. Segundo ele, o Litoral Norte do estado é o que mais atrai turistas de outras partes do Brasil e estrangeiros. “Praia do Forte, Costa do Sauípe, Itacimirim e Baixio são alguns dos destinos mais atrativos para esse público. Já os soteropolitanos preferem cidades mais em conta, como Jauá ou Guarajuba.”

Priscila Sastre, sócia da imobiliária Litoral Bahia, se prepara para um “verão histórico”, com expectativa de 90% de ocupação. “A combinação de praias paradisíacas, infraestrutura de alto padrão atrai cada vez mais turistas e investidores. O fortalecimento do turismo interno tem impulsionado ainda mais a região”, afirma. Ela diz que, enquanto Guarajuba se destaca por suas praias de águas calmas e infraestrutura variada, atraindo casais e famílias, locais como a Praia do Forte atrai um público que busca uma experiência mais cosmopolita, com opções variadas de lojas, bares e restaurantes. “Itacimirim também tem ganhado notoriedade por sua tranquilidade e exclusividade, enquanto Imbassaí oferece uma atmosfera rústica com belezas naturais únicas”, acrescenta.

Juno Nogueira, corretor e administrador de imóveis, acredita que o Carnaval no início de março dará a sensação de um verão estendido, o que aumentará o movimento. “Por isso, a expectativa é melhor do que no ano passado, quando a estação foi marcada por muitas festas em um curto período de tempo”.

Locadores e inquilinos

Para evitar dores de cabeça e conseguir lucrar, de fato, com o período, os locadores devem apresentar aos hóspedes um contrato detalhado, com as regras específicas para o aluguel por temporada: o período de locação não pode ser superior a 90 dias e o pagamento deve ser feito antecipadamente, antes da entrada do hóspede no imóvel. O local também deve ter um seguro para que possa ser alugado. “O contrato não deve estar em juridiquês, mas adotar uma linguagem simples e clara, para que todas as partes estejam cientes de tudo”, orienta Nogueira. Ele também recomenda que os proprietários cobrem algum tipo de caução, principalmente em datas festivas, quando o maior consumo de álcool pode provocar pequenos acidentes, como um móvel quebrado.

“O contrato deve contar com um laudo de vistoria bem elaborado, tanto na entrada quanto na saída dos hóspedes, com a lista de todos os móveis, eletrodomésticos e demais objetos e o estado de conservação de cada item”, acrescenta Luciano Braz.

Já para os inquilinos, a orientação dos especialistas é que tentem visitar o imóvel antes de fechar o negócio ou pedir a algum amigo ou familiar que o faça. Se não for possível, é importante fazer uma chamada de vídeo com o proprietário ou administrador do local, para verificar se a pessoa realmente tem acesso ao imóvel e conferir as condições do local. Também é essencial ler e revisar atentamente todas as cláusulas do contrato.

“Priorize plataformas e imobiliárias conhecidas e com boa reputação, evite anúncios em sites duvidosos ou redes sociais de pessoas desconhecidas. Pesquise sobre o proprietário ou imobiliária, buscando por avaliações e referências de outros clientes”, recomenda Priscila Sastre.

Apesar dos aluguéis via plataformas digitais serem cada vez mais frequentes, os profissionais garantem que o “boca a boca” ainda é muito importante e orientam os proprietários e locadores a investir nas redes sociais, publicando vídeos, fotos e relatos sobre as experiências dos inquilinos. “Isso constrói uma relação de confiança, que gera outras indicações no futuro. Faz uns cinco ou seis anos que alugo para os mesmos clientes”, conta Braz. “Lembre-se que não se trata apenas de alugar um espaço, mas vender experiências”, ressalta.

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