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22/06/2024 às 5:00 - há XX semanas | Autor: Joana Oliveira

MERCADO

Preço do m² de imóveis na Bahia é 10% menor que média do Nordeste

Enquanto o valor do metro quadrado na região custa em média R$ 8.816, os baianos pagam R$ 7.908

Imagem ilustrativa da imagem Preço do m² de imóveis na Bahia é 10% menor que média do  Nordeste
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O preço do metro quadrado de imóveis residenciais na Bahia ficou 10% mais barato do que a média do Nordeste no primeiro trimestre de 2024, de acordo com levantamento da Brain Inteligência Estratégica, o que traz oportunidades para empresas do setor e potenciais compradores. Enquanto o valor médio da região é de R$ 8.816, os baianos pagam R$ 7.908 por cada metro quadrado de um apartamento. “Ainda que sejam dados dos primeiros três meses do ano, é uma boa notícia para quem pensa em comprar unidades residenciais. É especialmente interessante para quem pode escolher empreendimentos e bairros com potencial de valorização a curto e médio prazo”, comenta o corretor de imóveis Robson Costa.

José Noel Silva, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), explica que o barateamento do metro quadrado, especialmente em Salvador, já era esperado. “Os preços aumentaram significativamente durante a pandemia de Covid-19, em razão do custo dos materiais de construção. Agora, até o ano que vem, há uma tendência de acomodação”

De acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), 41% da população tem a intenção de comprar um imóvel nos próximos 12 meses. Metade desse público tem entre 21 e 27 anos e são seguidos pela da geração Y, com 28 a 43 anos (48%). O público com menor intenção de compra são os chamados Baby Boomers, acima de 60 anos.

A contrapartida desse mercado aquecido é que os interessados têm que disputar um baixo número de unidades disponíveis. Os dados da Ademi-BA também mostram que Salvador e Região Metropolitana, por exemplo, têm 4.619 imóveis disponíveis para venda, um estoque que deve durar apenas até setembro. “É um número pequeno, podemos dizer que quase não há mais o que vender e precisamos de mais lançamentos”, avalia Pedro Mendonça, diretor técnico da Associação. Ele pondera, no entanto, que os movimentos nesse mercado são cíclicos. “Vivemos um momento de muita expectativa com o afrouxamento da política monetária econômica. Ficamos na expectativa de redução da taxa de juros, então acho que isso coloca o mercado numa espécie de compasso de espera para que as condições do ambiente econômico melhorem para conseguir lançar imóveis em um cenário mais favorável”.

Queda de lançamentos

Esse é outro revés, pelo menos momentâneo, no cenário baiano: o número de lançamentos nos três primeiros meses de 2024 caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o levantamento da Brain. “Essa redução é um retrato de todo o Nordeste, que teve o mesmo percentual de queda. No início de 2023, os lançamentos foram puxados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, e realmente houve um grande desempenho no setor”, explica Fábio Araújo, CEO da Brain.

Araújo pondera que um trimestre é pouco para definir como o mercado imobiliário se comportará ao longo de todo o ano e aponta expectativas de recuperação já no segundo trimestre. “É muito provável que novos lançamentos do Minha Casa, Minha Vida tragam bons resultados no Nordeste, como um todo, e na Bahia, em particular”, diz.

De fato, os números mostram que a queda de lançamentos na região não foi maior porque houve um aumento de 10% na oferta de unidades pelo programa de habitação social. Na Bahia, o primeiro trimestre teve um aumento de 52% na oferta de imóveis econômicos em relação aos três primeiros meses do ano passado.

José Noel Silva, presidente do Creci, diz que o aumento do preço dos terrenos nos últimos dois anos explica a menor oferta de lançamentos. “O incorporador tem uma preocupação muito grande de ver sua margem de lucro reduzida, porque se você compra um terreno com um valor muito alto, você não consegue viabilizar o empreendimento”. Ele e os demais especialistas se apegam nos índices do mercado nacional para projetar um futuro mais promissor. “A taxa de juros da Selic, que começou a ser reduzida agora, vai ter um impacto grande no setor, sinalizando uma mudança positiva para 2025, quando essa redução se refletir nas taxas de financiamento”, avalia. Segundo ele, a perspectiva é favorável tanto em relação à diminuição do preço do metro quadrado quanto ao aumento do número de lançamentos. “Existe uma classe média, uma classe alta, principalmente, que sempre tem necessidade de compra, seja para moradia própria ou para investimento. É isso que empurra o mercado”<, conclui.

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