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10/08/2024 às 7:00 - há XX semanas | Autor: Joana Oliveira

CADERNO IMOBILIÁRIO

Saiba como mudar de casa sem dor de cabeça e gastando menos

Organização é essencial para que a transição aconteça com o mínimo de estresse

Organizadora pessoal, Aline recomenda pensar como as caixas usadas na mudança serão montadas, armazenadas e empilhadas
Organizadora pessoal, Aline recomenda pensar como as caixas usadas na mudança serão montadas, armazenadas e empilhadas -

Para alguns, ela é sinônimo de recomeço, aventura e boas novas. Outros sentem ansiedade só em pensar na palavra: mudança. Ocupar uma casa nova dá trabalho e pode render dor de cabeça, e um bom planejamento é essencial para que a transição aconteça com o mínimo de estresse possível. A dica de Eva Fagundes, organizadora pessoal especializada em serviços de mudanças, é começar com um checklist: são necessários reparos para deixar o imóvel atual? O que será levado para o novo lar? Ele é compatível com os móveis e demais objetos já existentes? Em que data a mudança deve acontecer?

“A mudança começa na casa atual, é o que chamamos de pré-mudança, período fundamental nesse planejamento”, explica Eva. Jamile Santos, outra organizadora pessoal, ressalta que o momento é ideal para praticar o desapego. “Faça uma triagem do que você tem, separe o que está em bom estado, o que está quebrado, selecione o que quer manter e o que pretende doar ou jogar fora. Não leve para o novo endereço o que não tem mais utilidade”, orienta. A especialista destaca que, ao revender ou dar nova utilidade a itens que estão parados, é possível ter um dinheiro extra – especialmente num momento que exige gastos – ou mesmo economizar na compra de produtos que seriam adquiridos sem necessidade. “Isso também é importante porque as empresas de transporte fazem o orçamento por metro cúbico de volume de itens. Assim, quanto menos coisas você levar, menos vai pagar”, lembra Eva.

A organizadora destaca aspectos mais burocráticos que também devem ser observados. “Faça a alteração de endereço de correspondência e a transferência de serviços junto a operadoras e fornecedoras”. Para quem mora em condomínios, ela lembra que os móveis e caixas devem chegar nos horários estabelecidos pela administração. “Se possível, agende com a portaria e a administração os horários de chegada e saída da mudança”.

Quem for contratar uma transportadora deve ficar atento ao inventário e ao seguro do serviço e conferir se estão inclusas no pagamento a montagem e desmontagem dos itens. Já quem prefere embalar a própria mudança deve ficar atento às dicas das especialistas: “Fazer a organização e o transporte por conta própria pode ser uma economia, mas não se esqueça de identificar as caixas por ambientes e tipo de item que elas contêm. Panelas, por exemplo, devem ir numa caixa etiquetada ‘cozinha’, e os produtos de limpeza devem estar na caixa ‘lavanderia’”, ensina Eva. Segundo ela, conhecer o conteúdo de cada caixa é essencial para a organização na nova casa e para assegurar um transporte sem danos aos itens mais frágeis.

Embalar e transportar

“Tão importante quanto a forma com que embalamos os itens, são as caixas usadas e a forma que são montadas, armazenadas e empilhadas. Caixas enormes não servem para louçaria, por exemplo. Para elas, recomendo caixas pequenas, sinalizadas com fita ‘frágil’. E as pilhas devem ser de, no máximo, três caixas, para evitar que algo se quebre pelo peso. Isso é importante também para os livros, pois é preciso pensar no peso que a equipe de transportadores pode suportar”, aconselha Aline Delavy, organizadora pessoal e especialista em mudanças.

Um cronograma decrescente, com a lista do que fazer dos 60 aos 30 dias anteriores à mudança, pode ajudar num planejamento e organização mais eficientes, além de minimizar custos. Uma das etapas, da qual é fácil esquecer, é reduzir ou até parar as idas ao supermercado. “Se você já sabe que irá se mudar em breve, não faça compras grandes de mercado ou hortifruti. Vá consumindo o que tem na sua despensa, geladeira e freezer. Lembre-se que, no dia D, caso vá transportar a sua geladeira, ela só será ligada umas três horas após a chegada à nova residência, para que não queime. Nesse período, recomendamos que os itens sejam levados na bolsa térmica”, diz Aline. Eva Fagundes também ressalta a importância de observar a data de validade dos alimentos já comprados e priorizar o consumo deles, para evitar desperdício.

Outro ponto importante é a organização de uma espécie de “kit de sobrevivência”, uma pequena mala com itens essenciais de higiene pessoal, roupas, calçados, roupas de cama e de banho e medicamentos. “As malas desse período inicial devem ser uma para cada morador, evitando a necessidade de abrir várias caixas nos primeiros dias. Leve documentos, joias e outros itens de valor consigo”, orienta Aline.

Já na casa nova

Uma vez na casa nova, a organização será tranquila, sempre que tenha sido bem planejada lá atrás, garantem as especialistas. Eva Fagundes ressalta a importância de que o imóvel esteja limpa quando a mudança e os moradores chegarem. “A abertura das caixas e a retirada do papelão é a primeira ação eficaz para começar a organizar. Os itens devem ser distribuídos nos ambientes de acordo as categorias ou grupos para depois serem organizados”, recomenda.

A orientação é começar a arrumação pelos cômodos mais usados, como banheiros, cozinha e quartos. “As prioridades variam de acordo cada família e os ambientes ficam mais fáceis de serem organizados um de cada vez. Para muita gente, a lavanderia, que, junto com a cozinha, responde pelo funcionamento da casa, é um ambiente prioritário”, salienta Eva. Aline acrescenta que esse momento é mais uma oportunidade de fazer uma triagem e desapegar de itens sem uso. “Organize de forma prática e funcional, afinal, o que você vê, você usa”.

No caso de famílias com pets ou filhos pequenos, as organizadoras recomendam deixar os bichos de estimação com um cuidador ou num hotel para animais e levar as crianças para casas de familiares e amigos. “No caso dos pets, não esqueça os brinquedos, remédios e alimentos. E, se decidir levar as crianças já no primeiro dia de mudança, faça as malas com os itens aos quais elas são mais apegadas, transforme o momento numa aventura divertida”, aconselha Aline. O ideal, segundo as organizadoras profissionais, é que nem os moradores adultos participem da embalagem e transporte dos itens. Elas recomendam buscar refúgio na casa de entes queridos e só inaugurar o novo lar quando os quartos estiverem montados. Tudo para evitar estresse e dor de cabeça.

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