MUITO
Comida de santos
Por Ronaldo Jacobina

Nove entre dez restaurantes baianos de comida a quilo costumam servir caruru às sextas-feiras. Ao longo do ano, a iguaria entra e sai do nosso cardápio sem qualquer cerimônia. Mas é no mês de setembro que a comida ganha todas as mesas baianas. Das mais ricas às mais pobres. Tudo para celebrar os ibêjis, os santos meninos do candomblé, que, na religião católica, são representados por São Cosme e São Damião.
No dia 27, quando se comemora o dia dos santos irmãos, milhares de lares promovem verdadeiras farras gastronômicas. Das sagradas às profanas, o que importa é celebrá-los. Prato tradicional da culinária baiana de matriz africana, o caruru que o baiano conhece e reverencia vai muito além do cortadinho de quiabo feito com cebola, sal, castanha-de-caju e amendoim.
Para ser bom, o caruru tem que ser completo. Com vatapá, arroz, farofa de dendê, feijão-fradinho e xinxim de galinha. Mais, se for oferecido dentro dos preceitos do candomblé, acrescentam-se cana, rapadura, acarajé, abará, milho branco e acaçá.
Leia a íntegra do texto na edição desta semana.
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