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Copa do Mundo: conheça os jogadores que podem surpreender
Por Felipe Paranhos
Quando se fala em quem pode conquistar a Copa, qualquer discussão relacionada às seleções favoritas passa pelos seus principais craques: Neymar, no Brasil; Andrés Iniesta, na Espanha; Antoine Griezmann, na França... Mas, no Mundial, nem sempre as maiores estrelas são decisivas. À sombra delas, estão alguns jovens que já se destacam em seus clubes.
O Brasil tem o seu. Com 21 anos recém-completados, Gabriel Jesus tem sete gols em dez jogos pela seleção e, apesar da concorrência acirrada no Manchester City, fez 20 gols em 39 partidas na Premier League, o campeonato inglês. Cada vez mais à vontade com a camisa 9, Jesus até já foi capitão da equipe de Tite, no amistoso contra a Croácia, na semana passada.
Na França, Ousmane Dembelé, também de 21 anos, é considerado um craque do futuro. No entanto, o atacante mostra desde já a capacidade de atuar em alto nível. Prova disso foi a atuação em um dos últimos amistosos dos ‘Bleus’, o 3 a 1 contra a Itália, no qual fez um gol e pôs uma bola na trave. O potencial do francês, aliás, foi percebido pelo Barcelona, que, ao perder Neymar para o Paris Saint-Germain, gastou o equivalente a R$ 392 milhões para tirá-lo do Borussia Dortmund.
A França tem, além de Ousmane, um outro craque em formação — e ainda mais jovem. Kylian Mbappé, de 19 anos, fez o Paris Saint-Germain driblar as regras de fair play financeiro da UEFA e pagar ao Monaco absurdos R$ 674,7 milhões por um ano de empréstimo e pela opção de comprá-lo ao fim da temporada — o que será feito até o fim do Mundial. Mesmo mudanças de esquema do técnico da seleção francesa, Didier Deschamps — que ainda não se decidiu se joga com centroavante fixo ou não na Copa — Mbappé permanece com a titularidade inabalável.
Para além de ajudar suas equipes a conquistar a taça mais desejada do futebol, Kylian, Jesus e Dembelé são favoritos a outra premiação: a de melhor jogador jovem do torneio. O troféu é dado pela Fifa para jogadores com até 21 anos e já teve como vencedores os alemães Lukas Podolski, em 2006, e Thomas Müller, em 2010, além do francês Paul Pogba, em 2014. Não será desta vez, entretanto, que a Alemanha levará o prêmio novamente: Leroy Sané, companheiro de Gabriel Jesus no City, foi cortado da lista final germânica por opção do técnico Joachim Löw. Sem disputar o prêmio por questão de um ano, Marco Asensio, da Espanha, e Dele Alli, da Inglaterra, também merecem olhar atento. Em alta no Real Madrid e no Tottenham, os dois podem levar suas seleções mais longe.
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