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22/08/2022 às 6:00 - há XX semanas | Autor: Álene Rios

MUITO

Festival da Cultura Japonesa está de volta ao Parque de Exposições

Bon Odori acontece entre 26 e 28 de agosto

Entre as fantasias mais inusitadas utilizadas pelos visitantes – para os mais exigentes, cosplay – incontáveis cabelos coloridos e experiências para todos os sentidos, do tato ao paladar, o Bon Odori, Festival da Cultura Japonesa, é um evento que agrada tanto os imigrantes japoneses e seus descendentes, como admiradores fanáticos pela cultura japonesa e os que querem só ‘dar uma olhadinha’ para conhecer mais de perto uma realidade que fica do outro lado do globo.

Após dois anos sem realizar o evento, devido às recomendações de saúde pública, o retorno do projeto, que na última edição reuniu cerca de 55 mil visitantes, será apresentado com o tema Ganbarimashou - Vamos em frente, juntos, que também pode ser compreendido como “vamos fazer o nosso melhor, juntos”.

O sentido é seguir em frente no esforço de superar as experiências difíceis enfrentadas durante os períodos mais intensos da pandemia, que ainda perdura.

Em torno de 20 restaurantes voltados para a culinária oriental estarão entre as atrações gastronômicas. Já na parte mais voltada ao comércio, stands com produtos japoneses importados poderão ser visitados, assim como áreas para show, cultura pop, workshops e uma variedade de apresentações.

Entre elas, a do beatboxer Reatmo, que chamou atenção de grupos como Maroon 5 e Linkin Park, e de um dos dubladores mais conhecidos pelos fãs de anime, Charles Emmanuel.

Verão japonês

A presidente da Federação Cultural Nippo-Brasileira da Bahia e vice-presidente da Anisa, Associação Cultural Nippo-Brasileira de Salvador, Lika Kawano, conta que a expectativa é muito grande para todos, e retornar com o evento está sendo desafiador.

O Bon Odori é uma festividade popular que acontece durante o verão japonês, e por aqui a celebração que foi trazida pelos imigrantes tem o sentido de relembrar a cultura do país oriental. Com o tempo, a festa se espalhou pelo Brasil atraindo também os admiradores da cultura japonesa em geral.

“Eu vim do Paraná e lá a gente tem uma comunidade japonesa muito grande, São Paulo também tem uma comunidade grande, diferentemente daqui do Nordeste. Acho que temos que dar essa continuidade à divulgação da cultura japonesa, e percebemos também o grande abraço que os baianos têm com a nossa cultura, então, isso nos estimula cada vez mais”, diz Lika.

A vice-presidente da Anisa também comenta sobre o tema escolhido para o festival desse ano: “A intenção é superar esses anos que a gente teve essas experiências meio conturbadoras. É resiliência também, é superação, coletividade, mostrar tudo isso. Essa palavra é assim ampla, mas num sentido muito forte em questão de superação, de união, de força”, diz Lika.

O dublador paranaense, Charles Emmanuel, um dos participantes do evento, cresceu acompanhando a sua mãe, Tereza Anquetin, pelos estúdios do Rio de Janeiro, assim que se mudaram para a capital carioca.

Naquela época, ainda criança, ele já fazia algumas aparições na televisão quando a sua mãe o colocou num curso de dublagem. Coincidência ou não, quando ele iniciou a estudar a arte mais profundamente foi justamente quando os estúdios passaram a procurar crianças para dar voz aos pequenos que apareciam nas produções cinematográficas.

“Gosto bastante de participar desses eventos, acho que para nós, dubladores, por estarmos atrás da cortina, teoricamente, entre aspas, só dando a voz para os personagens que já existem os atores, isso mostra o reconhecimento que a gente recebe. O mais legal de ir nesses eventos é o carinho que a gente vê do público, que realmente gosta do nosso trabalho”.

Charles também é ator, ofício fundamental para exercer a dublagem, e já deu voz para personagens como Rony Weasley, da saga Harry Potter; Ben 10, Perna-de-Peixe, de Como Treinar seu Dragão; Mutano, de Jovens Titãs, entre outros. Em 2011, ganhou o Prêmio Yamato como melhor dublador do ano pelo personagem, Tenma de Pégaso, do anime Cavaleiros do Zodíaco.

“Animes são, geralmente, difíceis de dublar. Porque quando se traduz para o português não fica muito bom para dublar, no sentido de a boca bater bastante no japonês quando a gente vai falar uma coisa pequenininha ou o contrário também. Então, a versão brasileira da dublagem também faz essas adaptações de texto, mas acabamos adaptando de acordo com a movimentação labial, de acordo com o personagem, para transmitir a mensagem que ele está falando ao mesmo tempo que está mexendo a boca”, revela.

A programação do festival [confira no site bonodorisalvador.com.br] também inclui, para quem gosta de dançar, o grupo Wadô, com tambores japoneses com direito a performance de jovens baianos, o e Mitsuba, que apresenta o Yosakoi Soran, dança inspirada no Soram Bushi, estilo de dança e música tradicional em Hokkaido, no Japão.

A 14ª edição do Festival Bon Odori ocorre entre os dias 26 e 28 de agosto no Parque de Exposições de Salvador.

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