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11/09/2023 às 6:00 • Atualizada em 11/09/2023 às 9:06 | Autor: Gilson Jorge

EXPOSIÇÃO

Guia on-line de museus baianos será lançado na Primavera dos Museus

Plataforma vai ser lançada durante evento que ocorre entre 18 e 24 deste mês

O Museu de Arte Sacra da UFBA é um dos espaços incluídos no projeto
O Museu de Arte Sacra da UFBA é um dos espaços incluídos no projeto -

Durante os próximos dias 18 e 24, acontece em todo o país a 17ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que este ano tem como tema A inclusão social de quilombolas, indígenas e população LGBTQIA+. Em Salvador, a data coincide com o lançamento da ferramenta digital Guia de Museus Baianos, que busca um outro tipo de inclusão: incentivar pessoas da base e do topo da pirâmide econômica soteropolitana a conhecer os museus da cidade.

Projeto desenvolvido pelo analista de sistemas Rodrigo Negreiros em 2019, o guia foi selecionado este ano pelo Edital Setorial de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e ficará no ar durante dois anos no site guiademuseus.com.br, com informações sobre história dos equipamentos, artistas, principais peças e exposições.

Através dele, é possível acessar desde o celular ou computador parte do acervo permanente e de exposições de todos os museus administrados pelo Ipac, além de outras instituições do gênero.

Uma das novidades trazidas pelo projeto de Negreiros é o audioguia, que permite ao internauta ou visitante escutar informações sobre os museus e suas atrações no idioma escolhido, sem a necessidade de retirar o olhar das imagens para tentar ler a descrição.

"O diferencial do nosso projeto é que juntamos tudo em uma plataforma só, de maneira simples, de fácil acesso para qualquer um, sem necessidade de baixar diversos aplicativos", diz ele.

Mas mesmo dentro dos museus, o uso de equipamentos audiovisuais tem aumentado, numa tentativa de fazer crescer a interação entre o público e essas instituições. Às vezes, a necessidade de emprego do audiovisual parece bastante óbvia, como no caso da exposição Mancha de dendê não sai, em homenagem a Moraes Moreira, que fica em cartaz até novembro no Museu de Arte da Bahia. Nela, é possível ver alguns vídeos sobre o cantor, morto em abril de 2020, e ouvir muitos dos sucessos compostos por ele.

O diretor de Museus do Ipac, Pola Ribeiro, afirma que nesse caso específico o uso recursos de vídeo, mas principalmente de áudio em uma exposição tem feito muito sucesso e levado um grande número de pessoas ao MAB.

"Moraes é uma experiência que a Bahia aprendeu a ter na rua, no trio elétrico, na Concha Acústica. A exposição busca levar às pessoas um pouco dessa experiência, mas claro que não reproduz a rua", afirma Pola.

Múltiplas linguagens

Mas qual seria o papel ideal do audiovisual na divulgação de acervos museológicos? A visita virtual estimula a presença física ou a torna ainda menos necessária? Negreiros considera que projetos como o seu casam com a essência da arte contemporânea.

"É uma arte caracterizada pelo uso de múltiplas linguagens, tecnologias e mídias, experimentação, interação dos artistas e das obras com o espaço e os espectadores", afirma o desenvolvedor, que vê novos tipos de relação entre o espectador e a obra de arte.

Cineasta, Pola Ribeiro considera que o Guia de Museus é uma ajuda importante para tornar os acervos físicos atraentes para segmentos da população. "Temos feito um esforço imenso para furar a bolha do perfil das pessoas que frequentam museus na Bahia", afirma o diretor do Ipac, que pretende conquistar tanto o público de baixa renda para o qual o museu parece uma realidade distante, como as pessoas que só se interessam pelos acervos de museus na Europa.

"O trabalho tem sido insistente na busca de dar maior relevância ao que a gente faz, seja nas exposições, oficinas, residências ou projetos educativos", afirma Pola, que descreve o Guia de Museus como um projeto da sociedade que veio ao encontro dos anseios de sua gestão no Ipac.

"Ele torna os museus mais acessíveis, dá indicações e traz informações para as pessoas que chegam à cidade", diz ele, reforçando que o site está escrito também em inglês, francês e espanhol.

Sobre o público local, Pola considera que não há possibilidade de existir concorrência entre o acesso online e a visitação presencial. "Na verdade, a gente tem processos que são até mais avançados do que o Guia de Museus, como é a Visitação virtual, mas que tampouco tem a pretensão de suprir a presença no Museu. São experiências diferentes. Por mais que você assista A pequena sereia isso não se compara a um mergulho no Porto da Barra ou na Praia da Paciência", define o diretor. A Visita virtual a museus do Ipac, projeto anterior ao Guia de museus baianos, existe desde 2015.

Os museus cujos acervos podem ser parcialmente acessados pelo guia de Negreiros são: Museu de Arte Moderna da Bahia (Avenida Contorno, Salvador); Museu de Arte da Bahia - MAB (Corredor da Vitória, Salvador); Museu Tempostal (Pelourinho, Salvador); Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica (Pelourinho, Salvador); Museu do Recôncavo (Caboto, Candeias); Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho, Salvador); Museu Abelardo Rodrigues (Pelourinho, Salvador); Parque Histórico Castro Alves (Cabaceiras do Paraguaçu); e Museu do Recolhimento dos Humildes (Santo Amaro).

Das entidades que não são geridas pelo Ipac estão o Museu de Arte Sacra - Universidade Federal da Bahia/Ufba (Dois de Julho, Salvador); Museu da Misericórdia (Centro Histórico, Salvador); e Museu Carlos Costa Pinto (Corredor da Vitória, Salvador).

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