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Verão na Bahia Marina: gastronomia variada para turistas e baianos

Com localização privilegiada e gastronomia variada, Bahia Marina tem opções para agradar turistas e baianos

Por Vinicius Marques

22/01/2023 - 7:30 h
A mais recente unidade do Lôro foi inaugurada 
em 2020
A mais recente unidade do Lôro foi inaugurada em 2020 -

Local especial para soteropolitanos e viajantes do mundo todo, a Bahia Marina atrai apaixonados por embarcações desde 1999. Situada na borda leste da Baía de Todos-os-Santos, essa infraestrutura tem se tornado também um ambiente de destaque para um outro segmento, o da gastronomia.

Com uma bacia de atracação de 176 mil m², 300 vagas em píeres flutuantes e pátio para docagem com 5.000 m², o centro de lazer náutico abriga também um centro gastronômico em constante expansão com sete estabelecimentos de menus diversos que juntos formam a Marina Gourmet.

Com alguns restaurantes já conhecidos, como Lafayette, Soho e Lôro, até os empreendimentos mais recentes como Macelleria Quitéria, Lotti Cucina Italiana, Grand Cru e Deck Marina Lounge Bar, o público que chega de barco, carro ou a pé certamente encontra um pedaço da boa gastronomia que é feita na Bahia.

Esse movimento da Bahia Marina se tornar também um local que busca ser referência em gastronomia, tem novo impulso ainda em 2020, com a chegada do Lôro, que desde 1995 faz parte da história das praias soteropolitanas, com suas barracas à beira-mar.

Atualmente, em formato “beach club”, oferece espaços e culinária próximos ao mar em unidades localizadas em Stella Maris, Itapuã, Praia do Flamengo e Praia do Forte. A unidade que foi inaugurada em dezembro de 2020 na Bahia Marina é a mais recente e mais diferente de todas as outras.

Comandando por Aloísio Melo, o Lôro, juntamente com Pedro Imbassahy, seu filho e atual gestor, o Grupo Lôro sentiu que estava longe do centro comercial de Salvador e decidiu se aproximar ao inaugurar a unidade da Bahia Marina.

“É uma operação sem acesso à faixa de areia, como são os beach clubs do Litoral Norte, mas uma operação com o mesmo estilo de restaurante de praia do Lôro, o mesmo DNA”, afirma Pedro Imbassahy, CEO do Grupo Lôro.

Comida de boteco

O Lôro da Bahia Marina se destacou logo pela diferença dos outros dois restaurantes que existiam naquele momento no local, o Soho e o Lafayette, que apresentam uma cozinha mais tradicional. Com a chegada, a Bahia Marina ganhou também uma cozinha que oferece ao público uma tradicional comida de boteco, adorada por muitos soteropolitanos.

Na entrada da unidade, o público dá logo de cara com um aquário de ostras vivas, que podem ser escolhidas pelo cliente na hora e servidas frescas. As amigas e estudantes de enfermagem Ana Paula Carvalho e Beatriz Rocha já tinham provado as ostras do Lôro Bahia Marina uma vez e, durante a reportagem, estavam voltando para mais.

“Chegamos aqui por acaso, estávamos na praia da Gamboa e decidimos sair para comer. Eu já tinha vindo quando criança, mas não me lembrava de muita coisa. Recentemente, voltei com amigos e fomos no Lôro, que eu nem sabia que tinha aqui. Adorei esse aquário de ostras e o sabor”, diz Ana.

A amiga Beatriz confirma a preferência pelas ostras e diz que, para ela, uma das vantagens de ir lá é poder estar num local mais popular, sem se preocupar muito com o que os outros podem estar pensando. “Não quer dizer que a gente venha vestida de qualquer jeito, mas aqui me sinto mais confortável”, explica Beatriz.

Pedro acredita que o Lôro acrescenta muito nesse centro gastronômico para todos os gostos que existem na Bahia Marina e compartilha do pensamento de Beatriz de que é, sim, um local mais despojado.

“O Lôro se diferencia por ser uma coisa mais divertida, onde o cliente se sente mais à vontade. Às vezes, ele está voltando do passeio de lancha e fica na nossa varanda. A gente tem essa característica de ter um ambiente diferente dos outros, que são mais formais e mais convencionais do complexo”, afirma Pedro. Entre os destaques do Lôro estão os serviços de ofertas de alimentos e bebidas para as lanchas, que incluem petiscos e drinks, com combos diversos de Chandon, Corona e camarão crocante. Há também música ao vivo no pôr do sol, com saxofone, voz e violão todos os dias do verão.

Para a diretora do Bahia Marina, Leilane Loureiro, lá se encontra “um centro gastronômico com os melhores restaurantes da cidade” devido à pluralidade do que é oferecido – desde cozinha japonesa a comidas regionais –, como também o que a própria infraestrutura do local tem a oferecer, começando pela localização, na Avenida Lafayete Coutinho, estacionamento e segurança.

“Temos uma boa cozinha, oferecendo um momento de descontração num local em que a pessoa pode caminhar tranquilamente, curtir a vista e a paisagem”, afirma Leilane. “Esses restaurantes ficam nessa âncora de desenvolvimento dos roteiros turísticos, que funciona não só para os baianos, como também para os turistas”.

No local, ainda acontecem outras atividades, para além da gastronomia e serviços para embarcações, como por exemplo uma loja temporária da Porsche, que está lá atualmente, com exposição de carros, e uma exposição permanente do artista visual baiano Bel Borba. Para 2023, eles estão se preparando para receber a feira náutica internacional La Rochelle, de Grand Pavois.

Entre as novidades gastronômicas, ela cita a Macelleria Quitéria e sua especialidade em carnes de corte italiano, além do Lotti Cucina Italiana, a qual ela descreve como “uma cozinha italiana bem sofisticada”, e o Deck Marina Lounge Bar que, assim como o Lôro, é voltado para um público mais despojado e tem atraído uma clientela mais jovem.

Inaugurada em julho de 2021, a Macelleria Quitéria surgiu da ideia do sommelier e empresário Mauro Cesar de ocupar um espaço que ainda não era explorado na Bahia Marina, o de carnes.

“A gente veio com muitos clientes, que já eram clientes da La Pulperia, e que sempre seguem a gente com as carnes que a gente traz. Nossas carnes são bem especiais”, garante Mauro.

Ele e o irmão eram os antigos donos do restaurante La Pulperia, de carnes argentinas. Mas a paixão de Mauro é mesmo carne italiana. Ele, que morou por dois anos na Itália para realizar um curso na Associação Italiana Sommelier, diz que após a venda do restaurante argentino, quis se dedicar ao que aprendeu e experienciou no período que viveu no país.

“Macelleria vem de açougue, em italiano. É uma casa de carnes da Itália, onde você pode comprar carnes no próprio restaurante, que tem as geladeiras com as carnes todas expostas, e você pode comer a carne no local também”, explica Mauro.

“Na Itália eu estava acostumado a ir numa macelleria e comprar uma peça de carne para poder grelhar no fim de semana, fazer um churrasco com os amigos”.

Macias

As carnes oferecidas na Macelleria Quitéria são importadas junto a um grupo fechado formado por 16 estabelecimentos brasileiros que, mensalmente, fazem seus pedidos. O que puxa a fila do estabelecimento é o bife ancho (R$ 149), que é conhecido por ser uma carne mais macia, e o flat iron (R$ 214), que é um corte mais comum em outros restaurantes.

Apesar da popularidade, o flat iron ganha destaque justamente por ser algo mais conhecido pelo público em geral. O bife ancho possui 300 gramas e vem com dois acompanhamentos à escolha do cliente, já o flat iron tem 500 gramas, vem três guarnições e é sugerido para duas pessoas.

“Nosso restaurante é focado muito no público baiano. Isso é até um ‘defeito nosso’, mas pelo fato de a gente já ter restaurante há muito tempo, acho que o público baiano acompanha muito a gente. Temos recebido alguns turistas, mas vão porque estão na Bahia Marina, que atrai bastante esse público”, conta Mauro.

Para esse verão, eles montaram programação para tentar entregar um pouco além das carnes. Todos os sábados do mês de janeiro acontecem shows de jazz na varanda do Macelleria, com alguns petiscos e, é claro, a parrilla.

Sazonal

Um dos projetos sazonais da Bahia Marina, o Deck Marina Lounge Bar, foi inaugurado em fevereiro de 2022 e, em breve, deve se transformar em algo permanente. Isso porque a ideia do projeto era ficar apenas quatro meses funcionando, mas sempre está sendo renovado por conta da boa aceitação do público que vive lotando o local.

O projeto é comandado pelos irmãos Ricardo e Rafael Cal, sócios da Oquei Entretenimento, e da empresária Juliana Tavares. Especializado em eventos, festas e ensaios de verão, o Deck Marina tem sido uma empreitada nova para o grupo e tem se mostrado um sucesso.

“Quem chega hoje lá acha que é um projeto fixo, como o Soho, como é o Lafayette, ou seja, está lá funcionando, mas a intenção não foi essa”, lembra Ricardo. “As pessoas saem de lancha, voltam, podem sentar lá para tomar um chope, comer um petisco, ou mesmo jantar e almoçar. A proposta é um bar a céu aberto, com a estrutura e uma vista da Baía de Todos-os-Santos, mas com um serviço de restaurante”.

Os preços dos pratos de jantar variam numa média de R$ 60 a R$ 80, com entradas de R$ 35 e drinks de R$ 30. Valores compatíveis com os outros estabelecimentos da Marina, chegando a ser mais barato do que os mais requintados, por exemplo. Para o casal Fernando e Alice Loureiro, visitar o local tem suas vantagens para quem quer comer e beber pagando pouco e ainda aproveitar o pôr do sol.

“A vista realmente é um grande diferencial e o público é muito tranquilo”, conta Alice. Já Fernando preza também pelo estacionamento e a segurança que o local oferece. “Saber que estamos num local mais reservado e que podemos estacionar tranquilamente sem nenhum perigo também faz toda a diferença”, complementa Fernando.

O Deck também conta com um menu que está sempre em atualização, desde a carta de drinks – que homenageia personalidades locais – até mesmo as comidas que, às vezes, são feitas em colaboração de amigos e convidados.

Isso porque eles produzem o que chamam de Noite do Chef, onde convidam pessoas para preparar um prato e, a depender da aceitação, essa refeição pode ficar fixa no menu. “Nós temos vários amigos que gostam de gastronomia, que gostam de cozinhar, e que não têm espaço nem estrutura para fazer isso de uma maneira profissional, por isso criamos esse evento”, conta Ricardo.

Conceitual

E a mais recente atração da Marina Gourmet, a Lotti Cucina Italiana, tem prometido apresentar a comida italiana conceitual, contemporânea e sofisticada. Quem promete isso é Murcio Dias, idealizador do projeto. “Tinha a sensação que faltava em Salvador um restaurante italiano com essas características”, diz ele.

Apesar de não ser italiano e não ser chef de cozinha, ele tem experiência no ramo de gastronomia há mais de 25 anos, como dono do grupo Tokai, que está presente em vários estados do Brasil. “Não sou chef de cozinha, mas sou gestor de bons chefs. Em 25 anos, a gente aprendeu o que funciona, o que não funciona, o que dá certo ou não”, afirma.

O Lotti foi desenvolvido por ele junto a dois amigos paulistas: o chef Manuel Coelho, dono do Sensi Gastronomia; e Giovanna Grossi, dona do Animus. O resultado, segundo Murcio, está sendo um sucesso. Desde a inauguração do restaurante, em 6 de dezembro, os 100 lugares disponíveis estão lotados todos os dias. E com fila de espera.

“Passamos dois anos numa pandemia e muita gente ficou ansiosa por jantar fora. A gente notou uma demanda muito grande do cliente procurando lugares novos, lugares abertos, lugares agradáveis, e não só eu como outros empresários percebemos isso e lançamos alguns restaurantes em Salvador. Isso é bom, porque na pandemia alguns fecharam. É uma renovação dos próprios restaurantes e surgiu essa oportunidade por novidade, por comida boa”, conta Murcio.

No Lotti Cucina Italiana, o preço médio é de R$ 180 a R$ 200 por pessoa, mas há pratos com preços mais em conta, como o Gnocchi di Zucca (R$ 89), que é um dos mais pedidos, e o Ravioli Caprese (R$ 69). Para sobremesa, os preços variam entre R$ 16 e R$ 35.

O empresário conta que foi convidado por outros locais para realizar a empreitada, mas conta que só abriria se fosse na Bahia Marina. E assim fez.

“A Bahia Marina é hoje um destino de Salvador. Turistas já chegam procurando a Bahia Marina pela beleza, pelos passeios de barco, pelos restaurantes. É um dos cartões-postais de Salvador”, afirma Murcio.

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