ASCENÇÃO
Adeptos de religiões africanas crescem na América do Sul
0,3% da população argentina em 2023 afirmou ter praticado uma religião afro-americana
Por Da Redação
Vários devotos de diversas religiões de matriz africana se reuniram na praia de Montevidéu, capital do Uruguai, em 2 de fevereiro, para realizar oferenda à Iemanjá, Rainha das Águas, na leitura baiana, que também é considerada a deusa da fertilidade e prosperidade.
Os seguidores de religiões africanas estão em ascensão na América do Sul. A informação foi divulgada pela Reuters. O Latinobarómetro, instituto de pesquisas sem fins lucrativos, constatou que 0,3% da população argentina em 2023 afirmou ter praticado uma religião afro-americana por pelo menos seis anos, em comparação com 0,1% em 2008.
De acordo com a Reuters, ao longo da praia de Ramirez, grupos cavaram altares rasos na areia, e colocaram velas, melancias e milho como oferendas a Iemanjá. As oferendas são para pedir boa sorte.
Assim como o candomblé, a umbanda foi popularizada pela primeira vez no nordeste do Brasil e tem raízes no comércio transatlântico de escravos. Mais de 2% da população do Uruguai se identifica como seguidora de religiões de inspiração africana como a Umbanda.
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