MUNDO
Arábia Saudita executa seis iranianos por tráfico de drogas
Iranianos foram executados em Dammam, na costa do Golfo Pérsico, por "introduzirem clandestinamente haxixe" na Arábia
Por AFP
![Bandeira da Arábia Saudita](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Arabia-Saudita-executa-seis-iranianos-por-trafico-0130140000202501011144-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FArabia-Saudita-executa-seis-iranianos-por-trafico-0130140000202501011144.jpg%3Fxid%3D6507122%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739048030&xid=6507122)
A Arábia executou seis iranianos sauditas condenados por tráfico de drogas, informou, nesta quarta-feira,1º, a agência de notícias oficial saudita (SPA).
Os iranianos foram executados em Dammam, na costa do Golfo Pérsico, por "introduzirem clandestinamente haxixe" na Arábia Saudita, disse o Ministério do Interior em um comunicado publicado pela SPA, sem especificar os dados das execuções.
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Em 2024, Riade executou 117 pessoas por tráfico de drogas, de acordo com um levantamento da AFP com base em números oficiais.
Em 2023, as autoridades sauditas lançaram uma campanha antidrogas amplamente divulgada, que incluía uma série de operações e detenções.
As execuções por narcotráfico aumentaram desde que, há dois anos, foi encerrada uma moratória sobre a aplicação da pena de morte envolvendo crimes relacionados a drogas.
A Arábia rompeu relações com o Irã em 2016 depois que sua embaixada em Teerã e seu consulado em Mashhad foram atacados por manifestantes enfurecidos pela execução do clérigo xiita Nimr al Nimr.
As relações diplomáticas foram restabelecidas em março de 2023, após um processo de aproximação mediado pela China.
Em 2023, a Arábia Saudita realizou o terceiro maior número de execuções no mundo, ficando para trás apenas da China e do próprio Irã, segundo a Anistia Internacional, que documenta a aplicação da pena de morte no reino desde a década de 1990.
A aplicação da pena de morte por parte de Riade é regularmente criticada por grupos de direitos humanos. As autoridades sauditas afirmam que a pena capital é necessária para manter a ordem pública e que só é utilizada como último recurso.
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