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Assentos de avião para viajar 'em pé' podem virar realidade logo

O projeto já passou por testes de segurança e pode se tornar realidade em aviões de baixo custo

Por Redação

23/05/2025 - 17:07 h
Projeto do Skyrider 2.0
Projeto do Skyrider 2.0 -

Na busca por maior lucro com o aumento do número de passageiros nos aviões, as companhias aéreas estudam a implantação de um novo modelo de 'assentos', que fará com que o passageiros viajem apoiados, sem necessariamente estarem sentados. A novidade pode começar a ser usada em voos comerciais já a partir de 2026, segundo o Daily Mail.

O projeto já passou por testes de segurança e pode se tornar realidade em aviões de baixo custo, com tarifas reduzidas e mais passageiros a bordo. Apesar disso, por enquanto nenhuma empresa confirmou oficialmente que adotará os novos assentos. Rumores colocam a americana Spirit como uma das prováveis interessadas.

A apresentação do projeto aconteceu em 2018 pela empresa italiana Aviointeriors, durante a feira Aircraft Interiors Expo, realizada em Hamburgo, na Alemanha. Os novos assentos foram chamados de Skyrider 2.0.

“O Skyrider 2.0 abre a experiência de viagem para um mercado de passageiros mais amplo, criando também um espaço útil para a introdução de classes mistas embarcadas na mesma aeronave...é a nova fronteira das passagens de baixo custo e oferecem a possibilidade de voar a todos que não podem pagar por isso hoje”, diz em nota a companhia.

Em 2017, a companhia irlandesa Ryanair criou polêmica ao apresentar um projeto semelhante. Na América do Sul, a aérea colombiana VivaColombia também possui ideia semelhante e o CEO, William Shaw, em 2018, afirmou a uma rádio local. “e os passageiros conseguem viajar em pé de ônibus por uma hora, por que não conseguiriam em um voo para Cartagena”.

Nos últimos anos, companhias aéreas – como Spring Airlines e Ryanair – cogitaram a possibilidade de voar com assentos verticais. Essas propostas nunca foram levadas adiante, até porque não existe previsão legal para o transporte de passageiros em pé.

A mudança permitiria às companhias aéreas aumentar em até 20% a capacidade de passageiros nos aviões, mas seria aplicada apenas em trechos curtos, com duração inferior a duas horas. A comparação é com o transporte púbico, como ônibus ou trens urbanos.

Como exemplo, um Boeing 737-800 possa passar de 189 para 230 passageiros. A projeção acontece nos Estados Unidos, com o intuito de comercialização das passagens para esses assentos por valores entre 2 e 10 dólares.

Os debates sobre conforto e acessibilidade tomaram conta das redes sociais em meio a possibilidade de implementação dos novos assentos.

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