RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Brasil busca se reaproximar de Cuba na área da saúde
Ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim se reuniu com o presidente Miguel Díaz-Canel
![Reunião com o presidente de Cuba](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/1200x720/Brasil-busca-se-reaproximar-de-Cuba-na-area-da-sau0123940900202308182056-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FBrasil-busca-se-reaproximar-de-Cuba-na-area-da-sau0123940900202308182056.jpg%3Fxid%3D5926285%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721437072&xid=5926285)
O Brasil enviará em breve a Cuba especialistas em saúde, no contexto de uma reaproximação, depois que Jair Bolsonaro obrigou milhares de médicos cubanos a deixar o país, informou nesta sexta-feira, 18, Celso Amorim, chefe da Assessoria Especial da Presidência.
O assessor e ex-ministro das Relações Exteriores brasileiro reuniu-se hoje com o presidente Miguel Díaz-Canel para entregar uma carta enviada por Lula "como expressão da vontade de relançar e fortalecer as relações" entre os dois países, informou a presidência cubana em sua conta no X, antigo Twitter.
"Queremos fazer da relação entre Brasil e Cuba uma relação exemplar, de grande amizade, que também contribua para a paz em nossa região", disse Amorim, citado pela presidência de Cuba. Ele anunciou que especialistas do Ministério da Saúde brasileiro visitarão a ilha em breve.
A medida poderia reativar o programa Mais Médicos, que permitiu ao Brasil contratar no governo anterior de Lula e no de Dilma Rousseff mais de 8,3 mil médicos cubanos, que retornaram à ilha há mais de quatro anos, depois que Cuba se retirou do programa, no fim de 2018, devido a críticas do direitista Bolsonaro, que havia condicionado a permanência dos médicos a exames de revalidação e a que eles pudessem receber o salário integral.
Amorim antecipou, ainda, que um grupo de empresários viajará em breve a Cuba para discutir vários temas, entre eles o da agricultura. O anúncio é feito no momento em que a produção de alimentos se torna uma prioridade para a ilha, que importa 100% dos produtos da cesta básica, em meio à sua pior crise econômica em três décadas.
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