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Cartéis minam ação do governo mexicano, dizem EUA

Por Agencia Estado

10/03/2009 - 19:37 h

O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, o vice-almirante Dennis C. Blair, disse hoje, em depoimento ao Comitê de Serviços Armados do Congresso norte-americano, que a "influência corruptora e a crescente violência dos cartéis de droga mexicanos impedem à capital de governar em partes do território" do México. O Congresso dos EUA está debatendo a Iniciativa Mérida, a versão norte-americana do "Plano Colômbia" para lutar contra o narcotráfico no México.

Um funcionário graduado do Departamento de Estado dos EUA disse que a violência do narcotráfico cruzou a fronteira e já afeta 200 cidades norte-americanas, enquanto o senador republicano John McCain, na mesma tarde de depoimentos, disse que a "guerra das drogas" está se ampliando ao norte da fronteira mexicana e lembrou que o Departamento de Justiça dos EUA já identificou os cartéis mexicanos como "a maior ameaça do crime organizado aos EUA".

Os cartéis da droga ampliaram a violência no México ontem, com mais assassinatos, incluídos de comandantes e chefes da polícia, nos Estados de Guerrero, Michoacán e Baja Califórnia. Homens armados mataram seis pessoas, incluindo um chefe de polícia local, em uma série de ataques nesta segunda-feira, em cidades localizadas em meio a montanhas no Estado de Guerrero, na costa do Pacífico.

O chefe de polícia de Pungarabato levou vários tiros enquanto dirigia seu automóvel em uma rodovia perto da cidade, na manhã de ontem. O relato do crime foi feito pelo departamento de segurança pública de Guerrero, em comunicado à imprensa. A polícia mexicana também deteve 60 pessoas em uma festa em Tijuana, cidade na fronteira com os Estados Unidos, incluído um matador acusado de esquartejar corpos para os traficantes.

Em Guerrero, cinco outros homens foram mortos a tiros em diferentes cidades na isolada zona montanhosa conhecida como Tierra Caliente, segundo a polícia estadual. Também na segunda-feira, homens armados mataram um comandante policial do Estado de Michoacán, nas proximidades da sede da polícia na cidade de Zamora. O presidente Felipe Calderón disse ontem que os Estados Unidos devem ter um maior papel na luta contra as drogas, mas deixou claro que não apoiaria uma intervenção militar norte-americana. Calderón fez os comentários durante entrevista coletiva ao lado de seu colega francês, Nicolas Sarkozy.

Cifras

O negócio das drogas no México envolve diretamente 150 mil pessoas, que movimentam um valor total de até US$ 25 bilhões, afirmou hoje o diretor do escritório de narcotráfico internacional do Departamento de Estado norte-americano, David T. Johnson. Além disso, 300 mil pessoas estão envolvidas no cultivo de maconha e ópio, disse Johnson durante audiência do subcomitê de relações exteriores da Câmara dos Representantes.

Segundo ele, foram produzidas no país em 2008 aproximadamente 18 toneladas de heroína e quase 16 mil toneladas de maconha, de olho no mercado consumidor dos EUA. Johnson apontou que 90% da cocaína que chega aos EUA passa pelo México vinda da América do Sul. O funcionário falou durante audiência convocada para renovar o financiamento da Iniciativa Mérida, proposta há quase dois anos pelos presidentes George W. Bush e Calderón.

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