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Confrontos entre Hamas e Fatah deixam oito mortos e 120 feridos

Por AFP

01/10/2006 - 21:27 h

Os confrontos armados entre membros do movimento radical Hamas e do partido Fatah mataram oito pessoas e deixaram pelo menos 120 feridos neste domingo, segundo fontes médicas palestinas.



Estes são os distúrbios interpalestinos mais sangrentos desde a entrada em funcionamento do governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), no final de março.



O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, ordenou na noite de hoje a saída das forças do Hamas, controladas pelo ministério do Interior, das ruas da Faixa de Gaza.



"Ordeno a retirada da força executiva (do Hamas) para suas antigas posições e peço ao governo e a seu chefe que adotem as medidas necessárias para conter a crise", disse Abbas em discurso à Nação transmitido pela TV palestina.



"Também repito minhas instruções aos membros das forças de segurança: voltem a suas posições e parem com os protestos".



O ministro do Interior, Said Siam, "atendeu ao pedido do presidente (Abbas) e decidiu deslocar a força executiva (do ministério) para suas antigas posições", afirmou o porta-voz Khaled Abu Hillal.



Dois membros das forças de segurança palestinas, ligados ao Fatah, de Abbas, morreram em dois enfrentamentos diferentes com homens do contingente armado controlado pelo ministério do Interior.



Um terceiro homem, cuja identidade é desconhecida, morreu em outro incidente em Gaza.



Anteriormente, quatro palestinos, entre eles dois adolescentes, morreram em conflitos nas proximidades do Parlamento, no centro de Gaza, afirmou à AFP o chefe do setor de emergência do hospital Chifa, Baker Abu Safia.



O centro de Gaza foi tomado durante várias horas por uma verdadeira batalha campal entre as forças do ministério do Interior e agentes da segurança preventiva, leais ao Fatah.



Sessenta pessoas ficaram feridas nos enfrentamentos armados em Gaza e outras 23 em combates pela manhã na localidade de Khan Yunes, no sul do território, segundo um balanço do doutor Juma al Saka, responsável pelo serviço de emergência na Faixa de Gaza.



Em Bureij, no centro da Faixa de Gaza, um simpatizante do Fatah morreu e 35 pessoas foram feridas nos enfrentamentos armados entre os dois grupos.



Achraf Abou Dallal, de 20 anos, morreu quando membros do Fatah enfrentaram homens do Hamas em frente à casa de um responsável do movimento islâmico no campo de refugiados.



Segundo testemunhas e uma fonte da Segurança, os homens do Hamas posicionados no telhado da casa atiraram pelo menos uma granada sobre seus rivais.



Entre os 35 feridos em Bureij, um está em estado grave, destacou a fonte do hospital local.



Em Ramallah, na Cisjordânia, centenas de manifestantes contrários ao Hamas incendiaram a sede do governo palestino na cidade, constatou um correspondente da AFP.



Os manifestantes também incendiaram um prédio vizinho com escritórios do governo palestino do Hamas.



Antes de incendiar a sede, os manifestantes saquearam os escritórios do grupo parlamentar do Movimento de Resistência Islâmica.



Em Nablus, no norte da Cisjordânia, ativistas das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligadas ao Fatah, feriram três membros do braço armado do Hamas, durante uma troca de tiros no campo de refugiados de Balata, revelaram fontes da segurança.



Os ativistas feriram ainda o diretor de uma escola administrada pelo Hamas e um adolescente que estava em uma fábrica que pertence ao grupo radical islâmico.



Em Hebron, no sul da Cisjordânia, manifestantes pró-Fatah atearam fogo aos escritórios do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), no qual o Hamas tem a maioria das cadeiras desde as eleições de janeiro.



Os funcionários da Autoridade Palestina, ligados ao Fatah, estão em greve desde 2 de setembro passado porque não recebem seus salários corretamente desde a chegada do Hamas ao poder.



Israel suspendeu o pagamento que faz à Autoridade Palestina por taxas e direitos de aduana, dinheiro que era utilizado para pagar os salários de 170 mil funcionários palestinos.



A situação se agravou com a decisão da comunidade internacional de suspender sua ajuda direta ao governo do Hamas, organização que Estados Unidos e Europa consideram como terrorista.



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