MUNDO
Conheça histórias de pets eternizados em cemitérios; veja fotos
Perfil compartilha fotos de lápides e homenagens encontradas em cemitérios públicos

Por Isabela Cardoso

Com um visual marcante, que inclui vibrantes cabelos roxos, Rachel está chamando a atenção na internet por uma missão singular: registrar a história de amor e luto entre humanos e seus companheiros de quatro patas.
Ela é a curadora do popular perfil "Photos of Pet Cemeteries", onde compartilha fotos de lápides e homenagens encontradas em cemitérios públicos de animais de estimação por todos os Estados Unidos.
A iniciativa de Rachel não é apenas uma curiosidade estética, mas um mergulho profundo nas manifestações de lealdade e memória. Para ela, esses locais são refúgios de sentimentos.
"Cemitérios de pets sempre me fascinaram e agora são minha paixão. Caminhar por eles é ver amor e lealdade. São lugares tranquilos, cheios de memórias humanas" escreveu Rachel.
Histórias marcantes e o público fiel
O trabalho de registro tem capturado a emoção dos internautas, garantindo a Rachel um público fiel de quase 20 mil seguidores e mais de 600 registros.
Uma das paradas mais icônicas da sua jornada é o famoso Cemitério de Pets de Hartsdale, em Nova York. Lá, repousa Coochie, um cachorrinho que viveu entre 1976 e 1998, cuja lápide traz a mensagem simples, mas tocante: "Mamãe sempre vai te amar".
Outro registro que surpreendeu os visitantes foi o de Frosty, um gato branco. O animal, que aparece em uma foto vestido com uma pequena roupa azul, morreu em 1945, aos 11 anos, demonstrando que a dedicação aos pets de estimação transcende gerações.
Veja as fotos:



Um hábito milenar
Embora a popularidade dos cemitérios de pets pareça um fenômeno moderno, o luto e a despedida formal de animais acompanham a história da humanidade.
Em 2021, arqueólogos fizeram uma descoberta significativa no Egito: um cemitério de mais de dois milênios, onde foram encontrados os restos mortais de quase 600 gatos e cachorros enterrados às margens do rio Nilo.
Na era moderna, um dos primeiros relatos de sepultamento formal de animais ocorreu em Londres. O Hyde Park abrigou enterros de pets a partir de 1880, tornando-se um cemitério informal até ser proibido em 1903, após cerca de 300 sepultamentos.
O projeto de Rachel não apenas documenta essas homenagens contemporâneas, mas também liga o passado e o presente, mostrando a permanência do vínculo afetivo entre humanos e seus animais.
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