VENEZUELA
Conselho Eleitoral ratifica vitória de Maduro; países contestam
Presidente tem sido acusado de fraude em processo eleitoral
Por Da Redação
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) ratificou, nesta sexta-feira, 2 a vitória do presidente Nicolás Maduro no pleito realizado no último domingo, 28. O chefe de Estado conquistou a reeleição com 52% dos votos, segundo o boletim atualizado com 97% das atas de votação apuradas.
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Apesar da leitura das atas pelo presidente do órgão, Elvis Amoroso, Estados Unidos, Argentina e Uruguai não reconhecem a vitória de Maduro, sob alegação de possível fraude. Segundo os países, Edmundo González, candidato derrotado no pleito, é o presidente vitorioso nas urnas.
Em publicação na redes sociais, o porta-voz do governo argentino, Manuel Ardoni, chamou Maduro de "ditador" e afirmou que o presidente venezuelano perdeu as eleições.
"Efetivamente o ditador Maduro perdeu as eleições e nunca apareceram as famosas atas onde ele iria demonstrar que havia vencido", escreveu Ardoni, que continuou.
"Lamentavelmente, é o que acontece na Venezuela há muito tempo. Agora teve outra eleição fraudulenta, mas o chavismo vem destruindo a Venezuela faz anos, expulsou milhões de venezuelanos de sua terra e empobreceu a 90% de sua população", completou.
O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Omar Paganini, também se manifestou em publicação no X.
"Em função da evidência contundente, fica claro para o Uruguai que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada", escreveu o ministro.
Na quinta, 1, o Brasil se manifestou em nota conjunta com México e Colômbia, pedindo a divulgação das atas.
"Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano", diz trecho da nota divulgada.
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