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Cúpula do Mercosul começa em meio a crise diplomática

Agência Estado

Por Agência Estado

02/08/2010 - 9:14 h

A crise diplomática entre a Colômbia e a Venezuela promete marcar o compasso das discussões da 39ª reunião de cúpula de ministros e presidentes do Mercosul, que começa hoje na cidade argentina de San Juan, capital da província homônima, a apenas cinco dias da posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. "Não é um assunto de agenda", tentou minimizar o chanceler argentino Héctor Timerman. Mas ele admitiu que o caso estará sobre a mesa de discussões: "Os presidentes mantém diálogos sobre todos os assuntos".

Formalmente, a agenda oficial da cúpula estará centrada na discussão sobre o fim da dupla tributação alfandegária - que arrasta-se sem solução há seis anos - e o lançamento do código alfandegário, que estaria "quase pronto", segundo a diplomacia em Buenos Aires. Além disso, os integrantes do Mercosul também esperam anunciar um acordo de livre comércio com o Egito, além de avaliar o andamento da retomada das negociações para um acordo com a União Europeia (UE). Os governos do Mercosul também anunciarão uma série de investimentos realizados pelo Fundo de Convergência Estrutural (Focem).

O pivô da crise caribenha que chama a atenção do Cone Sul são as denúncias do presidente colombiano Álvaro Uribe sobre a suposta presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em acampamentos dentro de território venezuelano. As acusações são categoricamente rejeitadas por Chávez, que mobilizou tropas para a fronteira com a Colômbia para evitar uma hipotética e iminente invasão ordenada por Uribe ou por "El Império" (denominação que aplica para os Estados Unidos, aliado da Colômbia).

Além de Chávez, que promete ser a estrela da reunião, estarão presentes em San Juan os presidentes dos países-sócios do Mercosul, isto é, Luiz Inácio Lula da Silva, o uruguaio José Mujica, o paraguaio Fernando Lugo, além da anfitriã do evento, a presidente Cristina Kirchner. Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Chile, Sebastián Piñera, irão na categoria de presidentes de países associados do Mercosul.

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