EQUADOR
Eleição acontece em campanha marcada por violência do narcotráfico
Segundo turno da eleição presidencial está entre Daniel Noboa e Luisa González
Por Da Redação
Cerca de 13,4 milhões de eleitores do Equador estão indo votar neste domingo, 15, no próximo presidente que comandará o país nos próximos 17 meses. De um lado, está Luisa González, pupila do ex-mandatário socialista Rafael Correa (2007-2017), e Daniel Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país.
O centro-esquerdista Noboa já se sente vitorioso. "Hoje vencemos!", disse ele, Noboa, alçando o punho para o alto, após votar na cidade costeira de Olón, no sudoeste do país, onde vive.
Caso eleito, Noboa pode se tornar o presidente mais jovem na história do país aos 35 anos. Sua adversária, a esquerdista González, uma cristã evangélica de 45 anos, aspira a ser a primeira mulher eleita para a presidência do país andino.
Mais cedo, González mostrou-se confiante na pequena localidade costeira de Canuto, também no sudoeste, onde votou: "O palpite é que o Equador triunfe, ou seja, que vença a Revolução Cidadã", o partido do correismo.
Nos últimos anos, o Equador se transformou em um centro de operação de cartéis do tráfico de drogas com tentáculos internacionais que impõem um regime de terror que já soma milhares de mortes. Por isso, os candidatos chegam ao fim de uma campanha marcada por coletes à prova de balas, seguranças com fuzis e um clamor unânime: reduzir a violência.
A votação se estenderá até as 17h locais (19h em Brasília).
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes