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EUA rejeitam demanda da Rússia, mas buscam 'via diplomática'

O país se negou a fechar as portas da Otan para a Ucrânia

AFP

Por AFP

26/01/2022 - 22:05 h | Atualizada em 26/01/2022 - 23:08

Os Estados Unidos rejeitaram nesta quarta-feira, 26, em resposta por escrito à Rússia, uma das principais demandas de Moscou, ao se negarem a fechar as portas da Otan para a Ucrânia, mas afirmam ter proposto uma "via diplomática" para evitar uma nova guerra.

A hora da verdade se aproxima. Nesta quarta, Washington disse esperar um possível ataque das forças russas em "meados de fevereiro", enquanto em Paris, uma reunião de emissários russos e ucranianos sobre o conflito em curso no leste da Ucrânia resultou em um raro compromisso comum para preservar o cessar-fogo.

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"Tudo indica" que o presidente russo, Vladimir Putin, "vai usar força militar em algum momento, talvez entre agora e meados de fevereiro", declarou a vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman.

Sherman, número dois da diplomacia americana, garantiu que os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, que começam em 4 de fevereiro, podem influenciar na decisão, já que, em sua opinião, o presidente chinês, Xi Jinping, não gostaria de ter Putin por lá caso "escolha esse momento para invadir a Ucrânia".

Países ocidentais acusam a Rússia de ter enviado mais de 100.000 soldados para a fronteira com a Ucrânia, de olho em uma possível ofensiva. Moscou, por sua vez, exige garantias de segurança, incluindo a não adesão de Kiev à Otan.

"Porta aberta"

Os americanos e a Aliança Atlântica entregaram em paralelo duas cartas diferentes nesta quarta-feira aos russos, que exigiam uma resposta por escrito aos projetos dos tratados que tinham enviado aos ocidentais em meados de dezembro.

No entanto, os Estados Unidos "deixaram claro" que estão "comprometidos em manter e defender a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, e o direito dos Estados de escolher seus próprios acordos e alianças de segurança", disse o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, à imprensa. Ou seja, não pode se comprometer formalmente a não permitir que a Ucrânia ingresse na Aliança.

No entanto, assegurou que esta carta oferecia "um canal diplomático sério se a Rússia desejar" e disse que estava disposto a voltar a falar "nos próximos dias" com seu colega russo, Serguei Lavrov, com quem se reuniu na sexta-feira em Genebra.

O governo americano propõe o relançamento das negociações formais sobre "controle de armas" e dicutir "a possibilidade de medidas de transparência recíproca em relação às posturas militares, bem como medidas para melhorar a confiança em relação aos exercícios e manobras militares na Europa", observou Blinken.

Nesta quarta, negociadores russos, ucranianos, franceses e alemães se reuniram em Paris para tentar desescalar as tensões entre Moscou e Kiev no chamado formado "Normandia". As conversas terminaram no começo da tarde.

"É muito encorajador que os russos tenham concordado em voltar a entrar neste formato diplomático, o único em que os russos estão envolvidos", disse a presidência francesa, julgando que isso daria "uma indicação clara do estado de espírito" do Kremlin antes da reunião marcada para sexta-feira entre Emmanuel Macron e Putin.

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