MUNDO
Ex-presidente boliviana Jeanine Áñez é condenada a 6 meses de prisão preventiva
Por Da Redação
O Ministério Público da Bolívia solicitou neste domingo, 14, seis meses de prisão para a ex-presidente e dois de seus ministros. Três promotores assinaram a acusação pela aplicação "de medidas cautelares que consistem em prisão preventiva [...] por um período de seis meses" nos presídios de La Paz, diz o documento.
Os principais partidos da oposição, conservadores de direita, negam que tenha havido um golpe na Bolívia em novembro de 2019, quando em meio a uma convulsão social e revolta policial, Morales renunciou e partiu para o México como primeiro destino, e Áñez, então vice-presidente do Senado, foi proclamada presidente interina.
Áñez foi presa na madrugada deste sábado na cidade de Trinidad, capital do departamento amazônico de Beni, em uma operação liderada pelo Ministro de Governo (Interior), Eduardo do Castelo.
Seu nome aparece em uma denúncia feita pela ex-deputada do Movimiento Al Socialismo (MAS), Lidia Patty, contra o líder civil da região de Santa Cruz, o direitista Luis Fernando Camacho, governador eleito do departamento nas recentes eleições locais.
A ação inclui cinco ex-ministros de Áñez, chefes de polícia e militares e civis que participaram do que o atual governo considera um golpe contra o esquerdista Morales, após 14 anos no poder.
Os ex-ministros da Justiça, Álvaro Coimbra, e da Energia, Rodrigo Guzmán, foram detidos em Trinidad e transferidos para La Paz, aonde serão interrogados pelo Ministério Público. A acusação é por sedição, terrorismo e conspiração.
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