ACUSAÇÃO DE ESPIONAGEM
Extradição de Julian Assange para EUA é autorizada
Tribunal britânico emitiu ordem. Advogados de Assange tentam reverter em quatro semanas
Acusado pelos Estados Unidos de vazar 250 mil mensagens diplomáticas e 500 mil documentos confidenciais que envolviam dados sobre guerras do Afeganistão e Iraque, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, pode estar próximo de uma extradição para o país que o denunciou.
O Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, emitiu ordem para extraditar Assange para os Estados Unidos, o que pode acontecer nas próximas quatro semanas, caso os advogados do fundador do Wikileaks não consigam reverter a decisão.
Antes de ser enviado para a prisão de Belmarsh, em Londres, onde está detido há três anos, Assange se refugiu na embaixada do Equador na capital inglesa por quase sete anos, protegido pelo status de asilo.
Em janeiro de 2021, um juiz distrital no Reino Unido proibiu a extradição de Assange para os EUA. O país que acusa Assange de espionagem, porém, apelou para a Suprema Corte do Reino Unido, que confirmou que o fundador do Wikileaks não poderia apelar da decisão de extradição caso esta fosse confirmada.
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