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Farc admite culpa por assassinato que abalou a Colômbia em 1995

AFP

Por AFP

03/10/2020 - 16:37 h
Anúncio do assassinato do ex-candidato à presidência colombiana, Álvaro Gómez, provocou surpresa | Foto: AFP
Anúncio do assassinato do ex-candidato à presidência colombiana, Álvaro Gómez, provocou surpresa | Foto: AFP -

A ex-guerrilha das Farc reconheceu sua responsabilidade em seis crimes notórios, incluindo o assassinato do ex-candidato à presidência Álvaro Gómez, ocorrido em Bogotá em 1995, segundo uma carta enviada pelos ex-insurgentes à justiça de paz.

Em um comunicado divulgado neste sábado, 3, o tribunal que investiga os crimes cometidos durante o conflito colombiano afirma que a outrora organização armada se ofereceu na carta "para contar a verdade, esclarecer os fatos ocorridos e assumir antecipadamente a responsabilidade" em vários casos.

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Entre os crimes estão a morte de Álvaro Gómez Hurtado e os assassinatos do general da reserva Fernando Landázabal, em 1998, e do ex-conselheiro de paz Jesús Antonio Bejarano em 1999.

O anúncio provocou surpresa e alvoroço em um país que por muitos anos acreditou que por trás do ataque a Gómez, um dos principais líderes conservadores do século XX, estavam políticos rivais aliados com militares e narcotraficantes.

A justiça declarou o caso como "crime contra a humanidade" para evitar a prescrição da investigação até que os autores fossem encontrados.

A carta explosiva da ex-guerrilha foi recebida pela Jurisdição Especial para a Paz (JEP) em 30 de setembro e está assinada pelos ex-comandantes rebeldes Julián Gallo, Pastor Alape e Pablo Catatumbo.

Gallo e Catatumbo representam a ex-guerrilha no Congresso colombiano, em cadeiras que assumiram como parte do acordo de paz de 2016 que encerrou um conflito de quase seis décadas.

Aquela que já foi a organização rebelde mais poderosa das Américas entregou as armas e virou um partido político, que aceita as normas da JEP.

Os comandantes que confessarem os crimes e compensarem as vítimas receberão penas alternativas à prisão. Caso não cumpram os compromissos, eles podem receber penas de até 20 anos de prisão.

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