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07/10/2023 às 15:47 • Atualizada em 07/10/2023 às 16:01 - há XX semanas | Autor: AFP

ATAQUES EM ISRAEL

Israel declara guerra contra o Hamas; mortos são quase 400

Governo israelense afirma que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”

Ataque do Hamas deixou um cenário de destruição em Israel
Ataque do Hamas deixou um cenário de destruição em Israel -

Pelo menos 382 mortes já foram confirmadas após o ataque contra Israel neste sábado, 7. O bombardeio foi lançado a partir da Faixa de Gaza, dominada pelo do movimento islâmico palestino Hamas.

Entre os mortos, 150 foram vítimas dos ataques em Israel e 232 na Faixa de Gaza, numa retaliação israelense. “Estamos em guerra”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que ordenou “uma ampla mobilização” dos reservistas. “O inimigo pagará um preço sem precedentes”, prometeu o presidente.

A eclosão da violência começou com uma onda de foguetes lançados de vários pontos da Faixa de Gaza a partir das 6h30 (00h30 no horário de Brasília) deste sábado, coincidindo com o último dia das festividades judaicas de Sucot em Israel. O braço armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que milhares de projéteis foram lançados.

Muitos países condenaram a ofensiva do grupo islâmico, começando pelos Estados Unidos, que reafirmaram o seu compromisso “inabalável” com Israel e prometeram garantir que o seu principal aliado tivesse os meios para se proteger.

"Ataque combinado"

O exército israelense respondeu atacando alvos do Hamas em Gaza a partir do ar e se envolveu em combates em solo israelense, perto do enclave palestino, contra milicianos infiltrados por terra, mar e ar.

"Houve um ataque combinado com a ajuda de parapentes", disse o porta-voz do exército israelense, tenente-coronel Richard Hecht, a repórteres.

As forças armadas israelenses relataram o acionamento de sirenes no sul do país e a polícia pediu à população que permanecesse perto dos abrigos antiaéreos. As sirenes também foram ativadas em Jerusalém, segundo jornalistas da AFP.

O braço armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo disparo de projéteis.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação (israelense); o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o movimento islâmico. “Anunciamos a operação ‘Dilúvio Al Aqsa’ e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5.000 foguetes”, disse ele.

O exército israelense relatou o disparo de pelo menos 2.200 foguetes de Gaza até as 10h30, horário local (04h30 em Brasília).

O braço armado do Hamas, por sua vez, afirmou ter “capturado vários soldados inimigos” em um vídeo em que mostra três homens vestidos como civis que foram capturados.

As Brigadas al-Quds, o braço militar da Jihad Islâmica Palestina, também alegaram ter capturado "inúmeros soldados israelenses".

O exército israelense não comentou essas declarações.

"As portas do inferno"

O general israelense Rassan Allian, chefe do órgão do Ministério da Defesa que supervisiona as atividades civis nos Territórios Palestinos, afirmou que o Hamas "abriu as portas do inferno" e "pagaria as consequências".

A operação de retaliação israelense foi chamada de “Espadas de Ferro”, segundo o exército.

Israel mantém um duro bloqueio à Faixa de Gaza, um território palestino empobrecido e sobrepovoado, desde que o Hamas assumiu o poder em 2007.

Os Estados Unidos condenaram "os ataques injustificados dos terroristas do Hamas contra civis israelenses".

O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, anunciou que convocará "uma reunião de emergência da organização" para abordar a situação em Israel e na Faixa de Gaza.

A União Europeia (UE) também condenou "inequivocamente" os ataques "dos terroristas do Hamas" e afirmou que Israel tem o "direito de se defender", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Otan, assim como os seus principais países membros e a Ucrânia, também apoiou o direito do Estado judeu de se defender.

A Rússia pediu um cessar-fogo “imediato” e a Turquia pediu para evitar uma escalada.

O Hamas recebeu elogios de dois inimigos jurados de Israel na região: o movimento xiita libanês Hezbollah e o Irã, por meio de um conselheiro militar do líder supremo.

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