CINEMA
Jean-Luc Godard não estava doente e recorreu ao suicídio assistido
Proibido no Brasil, procedimento é legal na Suíça desde 1942
Por Da Redação
O cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, morto nesta terça-feira, 13, aos 91 anos, não estava doente e teve acesso ao suicídio assistido, um recurso legal na Suíça.
Segundo o jornal Libération, a família de Godard revelou que "ele não estava doente, apenas esgotado. Foi uma decisão dele e é importante que se saiba".
Ícone do cinema moderno e diretor de mais de 40 longas-metragens, foi uma das principais figuras da Nouvelle Vague francesa, movimento que revolucionou a narrativa cinematográfica a partir dos anos 1950.
Ativo até os últimos anos de vida, o artista, que nasceu em Paris e cresceu na Suíça, já havia dito em uma entrevista que poderia recorrer ao suicídio assistido.
"Não estou ansioso de perseguir a qualquer preço. Se estiver doente demais, não tenho vontade alguma de ficar sendo arrastado em um carrinho de mão", revelou em 2014.
O suicídio assistido é permitido na Suíça desde 1942, desde que os motivos não sejam egoístas. Esse tipo de procedimento é diferente da eutanásia, que não é autorizada no país. No Brasil, o ato é considerado crime.
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