AJUSTE SALARIAL
Jornalistas do “New York Times” fazem greve de 24 horas
Jornal emprega, de acordo com portal Statista, pelo menos 5.000 funcionários
Por Da Redação

Jornalistas do The New York Times entraram em greve à meia-noite desta quinta-feira, 8. A paralisação, que é a primeira em 40 anos, vai ter duração de 24 horas.
Entre as reivindicações está um salário anual mínimo de US$ 65.000. Em publicação feita no próprio site, o jornal disse que “os trabalhadores não sindicalizados da redação vão ser os responsáveis pela produção de reportagem” durante a paralisação. O jornal emprega, de acordo com o portal Statista, pelo menos 5.000 funcionários, sendo 2.000 em operações jornalísticas.
A paralisação foi convocada pela associação The New York Times Guild, sindicato que reúne 1.300 trabalhadores do jornal norte-americano. A lei dos EUA permite que os funcionários de uma só empresa tenham o próprio sindicado, que são as chamadas “unions”.
Na quarta-feira, 7, o The New York Times Guild declarou que a paralisação foi convocada “devido à falha da empresa em negociar de boa-fé, chegar a um acordo contratual justo com os trabalhadores e atender as demandas”. De acordo com o sindicado, a administração do jornal “não concordou em questões centrais” e deixou a mesa de negociações.
Os funcionários que aderiram à greve vão fazer uma manifestação a partir das 13h (15h no horário de Brasília), em frente ao escritório do jornal, em Nova York (EUA).
O The New York Times concordou em rever a política de classificação, mas as demais questões permanecem em aberto. As negociações de um novo contrato se arrastam há 2 anos.
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