MUNDO
Kanye West é processado por racismo, homofobia e antissemitismo
Denúncia relata supostos comportamentos discriminatórios com empregados
Por Da Redação
Trevor Phillips, ex-funcionário de Kanye West, abriu um processo acusando o cantor de racismo. Ele afirmou que testemunhou explosões homofóbicas e antissemitas do artista como “os judeus estão fora para me pegar” e “os judeus estão roubando todo o meu dinheiro”.
O ex-funcionário é negro e disse que Kanye West sempre tratou os empregados negros de uma forma pior do que tratava os empregados brancos. Segundo Phillips, ele foi humilhado diversas vezes na frente de outras pessoas e conta
“Durante seu tempo empregado, Phillips nunca testemunhou West gritar e repreender uma pessoa branca, mas em inúmeras ocasiões ele viu e/ou experimentou pessoalmente Kanye gritando freneticamente com pessoas negras”, afirma o processo que a Variety teve acesso.
A denúncia ainda relata outros supostos comportamentos discriminatórios com empregados, como uma alegação de que West ordenou que um segurança negro raspasse seus dreadlocks ou fosse demitido.
Phillips foi contratado em novembro de 2022 para trabalhar na marca Yeezy e na Academia Donda, escola privada administrada pelo cantor. De acordo com a denúncia, antes da contratação, Kanye West o convidou para uma reunião no hotel Nobu, em Malibu, onde o cantor supostamente elogiou Hitler e disse que odiava o povo judeu.
O texto processual também cita West atacando gays durante a reunião, dizendo que eles são “controlados por Bill Gates para que não tenham filhos para controle populacional”. O caso ainda aponta alegações de discriminação racial, retaliação e rescisão injusta.
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