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Mais de 12.300 civis foram mortos desde início da guerra na Ucrânia

Rússia tem realizado ataques regulares a cidades distantes nos últimos meses

Por Redação

08/01/2025 - 17:14 h | Atualizada em 08/01/2025 - 17:55
Mais de 12.300 civis foram mortos desde início da guerra na Ucrânia
Mais de 12.300 civis foram mortos desde início da guerra na Ucrânia -

Mais de 12.300 civis foram mortos na guerra da Ucrânia desde a invasão da Rússia há quase três anos, segundo uma autoridade da ONU. A declaração aconteceu em reunião da entidade nesta quarta-feira, 8.

De acordo com dados da ONU, a Rússia tem realizado ataques regulares a cidades distantes nos últimos meses usando drones, mísseis de longo alcance e bombas planadoras. Isso contribuiu para um aumento de 30% nas mortes de civis, para 574, entre setembro e novembro de 2024 na Ucrânia, em comparação com o ano anterior.

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No total, a vice-chefe de direitos humanos da ONU, Nada Al-Nashif, disse que mais de 12.300 civis foram mortos na Ucrânia, incluindo 650 crianças. No entanto, a ONU tenha dito repetidamente que sua contagem é inferior à realidade porque inclui apenas as mortes que suas equipes conseguiram verificar.

"As Forças Armadas russas intensificaram suas operações para capturar mais território no leste da Ucrânia, com um impacto severo sobre os civis nas áreas de linha de frente...", ela disse, em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

"Estamos profundamente preocupados com os impactos do aumento do uso de drones e do uso de novas armas sobre os civis", acrescentou, dizendo que a Rússia havia usado 2.000 drones de longo alcance em novembro.

Esses exemplos de violações cada vez mais graves da lei internacional de direitos humanos podem representar crimes de guerra, afirmou Al-Nashif ao Conselho.

O delegado da Rússia, Evgeniy Ustinov, disse que o relatório é tendencioso e encobre os crimes de Kiev. Moscou nega cometer atrocidades ou visar civis na Ucrânia desde o início da guerra em fevereiro de 2022.

A embaixadora da Ucrânia, Yevhenia Filipenko, descreveu as recentes ações da Rússia contra o país como "calculadas, cruéis e projetadas para infligir o máximo de dor e destruição".

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