ARGENTINA
Manifestação a favor de Kirchner termina com 14 policiais feridos
Quatro manifestantes foram presos; presidente criticou atuação do governo de Buenos Aires na manifestação
O ato em apoio a Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, no sábado, 27, em Buenos Aires terminou com quatro manifestantes presos e 14 policiais feridos. As forças de segurança usaram canhões de água e spray de pimenta para impedir que o protesto avançasse.
A manifestação reuniu funcionários públicos e líderes políticos, sindicais e sociais. Outras cidades do país também registraram protestos em defesa da vice-presidente.
O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, disse que policiais feridos estão sendo atendidos no hospital.
“A manifestação se transformou em uma situação de violência. Houve um grupo de manifestantes que começou a derrubar as cercas, atirar pedras, atacar a polícia”, disse Larreta, acrescentando que “na cidade de Buenos Aires a violência é o limite. Não permitiremos situações de violência, enquanto houver (tais situações), a polícia agirá”.
OS apoiadores da vice-presidente argentina decidiram ir às ruas após o Ministério Público da Argentina pedir na segunda-feira, 22, uma pena de prisão de 12 anos à Cristina, acusada de fraude e corrupção durante seu mandato como presidente, entre 2007 e 2015.
O confronto entre manifestantes e policiais começou depois que as forças de segurança colocaram grades em volta da casa de Cristina em Recoleta, bairro de Buenos Aires.
O presidente argentino, Alberto Fernández, condenou o que disse ser o uso de violência pelo governo da cidade contra uma manifestação de cidadãos “em liberdade e democracia”.
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