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ONU: aumenta número de mortos e desalojados na Ucrânia

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

20/11/2014 - 10:42 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:33

Investigadores de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) informaram nesta quinta-feira que cerca de 300 pessoas foram mortas em confrontos desde 18 de outubro no leste da Ucrânia, apesar do acordo de cessar-fogo.

Novo relatório do grupo de monitoramento da ONU na Ucrânia diz que pelo menos 4.317 pessoas foram mortas entre meados de abril e 18 de novembro. Já a quantidade de pessoas desalojadas internamente subiu nitidamente, para 466.829, na comparação com 275.489 até 18 de setembro, diz o documento.

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O relatório, divulgado pelo escritório de direitos humanos da ONU em Genebra, cita acusações de sérios abusos dos direitos humanos por grupos armados, dentre os quais estão tortura, detenção, execuções, trabalho forçado e violência sexual que "são de natureza sistemática e podem representar crimes contra a humanidade".

Segundo o documento, o impasse entre tropas do governo e rebeldes pró-Rússia que combatem no leste da Ucrânia "está se tornando cada vez mais arraigado, com o total colapso da lei e da ordem e o surgimento de sistemas paralelos de governo" em Donetsk, a maior cidade sob controle separatista, e no setor controlado pelos rebeldes, na região de Lugansk.

O relatório adverte que o tratamento de cerca de 60 mil pacientes HIV positivo e 11.600 pacientes com tuberculose resistente pode ser interrompido por falta de medicamentos, o que "pode levar à disseminação descontrolada de epidemias".

"O respeito ao cessar-fogo tem sido, na melhor das hipóteses, esporádico, com contínuas erupções de combates e bombardeios que resultaram numa média de 13 mortes por dia durante as primeiras oito semanas do cessar-fogo", disse o alto comissário da ONU para direitos humanos, Zeid Raad al-Hussein, em comunicado.

"Todos os lados precisam fazer um esforço muito mais sincero para resolver esta longa crise de forma pacífica e em linha com as leis e padrões dos direitos humanos internacionais." Fonte: Associated Press.

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