MUNDO
ONU defende transição inclusiva para garantir Síria unificada
Líder da ONU declarou que a soberania, unidade e independência da Síria devem ser restauradas
Por Redação
As forças de oposição declaram vitória na Síria, neste domingo, 8, após uma ofensiva relâmpago iniciada em 27 de novembro, que resultou na tomada das cidades de Alepo, Hama, Homs e por fim a capital Damasco, sede do governo.
Segundo agências de notícias locais, o presidente Bashar al-Assad fugiu do país, mas seu paradeiro ainda é desconhecido.
Em nota, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que após “14 anos de guerra brutal” e da “queda do regime ditatorial”, a população síria pode aproveitar uma oportunidade histórica de construir um futuro estável e pacífico.
António Guterres pediu uma transição ordenada, proteção aos direitos de todos os sírios, sem distinção, e o respeito à inviolabilidade de instalações e equipes diplomáticas e consulares.
O líder da ONU declarou que a soberania, unidade, independência e integridade territorial da Síria devem ser restauradas.
Renovação de esperanças
O enviado especial da ONU para a Síria, disse que esse é um “momento decisivo” na história do país, que “suportou quase 14 anos de sofrimento implacável e perdas indescritíveis”.
Falando de Doha, no Catar, Geir Pedersen disse que com o fim deste “capítulo sombrio” emerge agora uma “esperança cautelosa por um novo tempo de paz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios”.
Ele destacou que para os deslocados, este momento renova o sonho de voltar para casa, para as famílias separadas pela guerra, renova a esperança dos reencontros e para os injustamente detidos, renova a busca por justiça.
O enviado especial ressaltou que “a resiliência do povo sírio oferece um caminho para uma Síria unida e pacífica”.
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