Polícia acha 100 balas em casa de brasileiro que tentou matar Kirchner

A Polícia Federal da Argentina encontrou duas caixas de munições da marca Magtch, calibre 9mm, com 100 balas na casa do brasileiro que tentou disparar dois tiros contra Cristina Kirchner, vice-presidente argentina, na noite de quinta-feira, 1º.

Kirchner estava em frente a sua residência no bairro Recoleta, Buenos Aires, capital argentina, quando foi surpreendida por um homem brasileiro. Ele portava uma pistola e tentou atirar duas vezes contra a vice-presidente. O projétil não saiu e Kirchner saiu sem ferimentos.

As investigações foram iniciadas nos arredores do bairro Villa del Parque. Mais tarde, uma testemunha procurou a polícia e informou que Fernando vivia em um apartamento há oito meses. Uma chave foi entregue às autoridades pelo dono do imóvel. O brasileiro será interrogado e levado a uma prisão federal.

O crime

A ex-presidente da Argentina e atual vice do país, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de assassinato, na noite de quinta, enquanto ela chegava em sua residência, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Imagens da situação foram captadas por canais de televisão local. A ex-presidente deixa o carro, quando é abordada pelo indivíduo, que se aproxima com a arma de fogo. O brasileiro estava armado com uma pistola 3.8. Ele tentou disparar duas vezes contra a vice argentina, mas a arma falhou.

“Cristina ainda está viva porque, por um motivo ainda não confirmado tecnicamente, a arma que tinha cinco balas não disparou, apesar de ter sido engatilhada”, afirmou o presidente argentino Alberto Fernández.

Quem é o brasileiro

O homem que tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos e, de acordo com o ministro de Segurança, Aníbal Fernández, ele possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo no país.

O atirador, que seria filho de imigrantes, tem antecedentes criminais e foi detido em março de 2021 por portar uma faca de 35 centímetros. Na ocasião, ele foi abordado por policiais em um veículo sem placa e afirmou que andava com a arma para defesa pessoal.