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Polícia entra em confronto com manifestantes na Síria

Por Agencia Estado

28/03/2011 - 15:53 h

A polícia voltou a disparar hoje gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes em duas cidades da Síria: Deraa, no sul, e Latakia, no Mediterrâneo. O presidente do país, Bashar al-Assad, fará um anúncio nos próximos dois dias que "agradará o povo sírio", informou hoje um comunicado do governo. Al-Assad fará o anúncio após mais de uma semana de protestos no país que deixaram pelo menos 61 mortos desde 18 de março, de acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.

Uma testemunha na cidade de Deraa disse que quatro mil pessoas se reuniram hoje em um protesto no centro histórico da cidade e foram dispersas pela polícia. Em Latakia, principal porto da Síria e um destino turístico famoso no Mediterrâneo, grupos armados ameaçam uma escalada da violência.

Moradores estão se armando e montando os próprios postos de controle. Segundo eles, desconhecidos armados tomaram o controle das ruas e circulam pela cidade. Ainda não está claro se os desconhecidos trabalham para o governo ou são insurgentes. As cenas em Latakia foram uma demonstração de anarquia em um país que há anos é visto como um dos mais controlados do Oriente Médio.

Os moradores de Latakia disseram que soldados foram enviados à cidade e ocuparam prédios importantes do governo, como uma filial do Banco Central da Síria e a sede do Partido Baath. Mas em vários locais da cidade, pessoas armadas montavam barricadas virando latões e caçambas de lixo. Os populares armados pediam a carteira de identidade das pessoas que se movimentavam pela cidade.

Latakia é um província onde convivem vários grupos étnicos e religiosos, com muçulmanos sunitas e cristãos nas cidades, mas com uma maioria alauita (um ramo xiita), nos vilarejos e subúrbios da capital de província. Turcos étnicos também vivem em Latakia. Os alauitas, grupo ao qual pertence al-Assad, são majoritários em Latakia, mas minoritários na Síria.

"As autoridades sírias prometeram reformas na televisão mas receberam os manifestantes a tiros nas ruas", disse Sarah Leah Witson, diretora de Oriente Médio da Human Rights Watch. "O governo deveria entender que essas manifestações não acabarão até que ele pare de atirar nos manifestantes e comece a mudar suas práticas repressivas." As informações são da Associated Press.

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