Polônia e Ucrânia afirmam que grupo Wagner está em Belarus

Mercenários do Grupo Wagner estão em Belarus. Foi o que afirmaram as autoridades de Ucrânia e Polônia, no sábado, 15. No perfil no Twitter, o secretário da chanceleria do premiê da Polônia, Stanislaw Zaryn, disse que as forças paramilitares estavam prontas “para treinar o exército belarusso e se estabelecer em locais preparados para eles”.

O porta-voz do Serviço de Fronteiras do Estado da Ucrânia, Andriy Demchenko, disse que o país detectou a atuação de “grupos separados” da Rússia em Belarus, segundo informações da Reuters.

Na sexta-feira, 14, o Ministério da Defesa de Belarus anunciou no canal do Telegram que mercenários já estavam treinando soldados belarussos em área militar a sudeste da capital Minsk.

Mesmo não tendo enviado as próprias tropas para a Ucrânia, o presidente belarusso, Alexander Lukashenko, permitiu que a Rússia usasse seu território para invadir a Ucrânia. Lukashenko também autorizou que o país fosse usado como base para ogivas nucleares russas.

A ida de integrantes do grupo paramilitar à Belarus é parte do acordo que pôs fim a rebelião do grupo Wagner contra a Rússia, iniciada no último dia 23 de junho. O chefe de grupo, Yevgeny Prigozhin, na ocasião, afirmou que o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, estava enganando o presidente Vladimir Putin e a população do país.

Não há informações, desde então, sobre a localização exata de Prigozhin. Depois do fim da rebelião, o líder paramilitar foi à Belarus. A última aparição em público de Prigozhin foi no último dia 24 de junho, quando deixou a cidade russa de Rostov.

No último dia 6 de julho, Lukashenko disse que o líder do Grupo Wagner havia retornado à Rússia e poderia estar em Moscou.