MUNDO
Quem é Luigi Mangione, jovem que virou herói e galã após matar CEO
Caso viralizou nas redes sociais
Por Redação
Na semana passada, Brian Thompson, CEO da UnitedHealthCare, empresa que oferece cobertura de saúde para mais de 49 milhões de norte-americanos, foi morto a tiros em Nova York. O que realmente chamou a atenção nas redes sociais, no entanto, os atributos físicos e morais do principal suspeito do crime, Luigi Mangione, de 26 anos.
Luigi foi preso na segunda-feira (9) em um McDonald's na Pensilvânia, depois de ser reconhecido por uma pessoa no local. De acordo com o New York Times, ele estava com um texto criticando o sistema de saúde dos EUA, acusando empresas de priorizarem lucros em detrimento do cuidado com as pessoas. Essa postura foi suficiente para transformá-lo em uma espécie de "herói" para uma parcela da web, especialmente entre os brasileiros.
Além disso, algumas pessoas destacaram o fato de o jovem ser considerado atraente.
"Esse Luigi Mangione é ativista ambiental, matou um empresário CEO de um plano de saúde dos EUA, possivelmente gay e bonito? Estamos muito com ele!", escreveu um usuário no X (antigo Twitter). "But mama I'm in love with a criminal", comentou outro, fazendo referência à música "Criminal", que fala sobre se apaixonar por um bandido. "Lindo, militante e derrubou um poderoso safado! Desculpa gente, mas pra mim ele é herói", afirmou outra pessoa.
Além da imagem de "Robin Hood moderno" que muitos estão atribuindo a ele, Mangione também tem um histórico controverso. Segundo o g1, o jovem teria admiração pelo manifesto de Ted Kaczynski, o "Unabomber", famoso por suas ideias radicais e ataques que resultaram em mortes e feridos nos EUA.
Caso
O crime ocorreu na manhã de quarta-feira (4), em frente a um hotel de luxo em Manhattan. Brian Thompson, de 50 anos, foi atingido por disparos e morreu no local. O New York Post informou que, após o ataque, Mangione fugiu de ônibus. Na sexta-feira (6), uma mochila atribuída ao suspeito foi encontrada durante uma varredura no Central Park, mas a polícia não divulgou o conteúdo encontrado.
Formado em Ciência da Computação pela Penn State University, Mangione trabalhou como engenheiro de dados e, segundo seu perfil no LinkedIn, morava no Havaí. As autoridades afirmam que ele estava portando uma arma feita em uma impressora 3D. O FBI e as autoridades locais ofereceram uma recompensa de R$ 360 mil por informações que levassem à sua captura.
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