PACOTE DE REFORMAS
Reformas econômicas de Milei começam a entrar em vigor na Argentina
Entrada em vigor das reformas ocorre um dia antes da assinatura de um acordo entre o Executivo e as forças políticas
![Com a promulgação, entra em vigor a chamada Lei de Bases](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Reformas-economicas-de-Milei-comecam-a-entrar-em-v0127759200202407081254-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FReformas-economicas-de-Milei-comecam-a-entrar-em-v0127759200202407081254.jpg%3Fxid%3D6283113%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721139775&xid=6283113)
O governo argentino promulgou, nesta segunda-feira,8, um pacote de reformas econômicas que, entre outros pontos, abre caminho à privatização de uma dezena de empresas e concede poderes extraordinários ao presidente ultraliberal Javier Milei.
A entrada em vigor das reformas ocorre um dia antes da assinatura de um acordo entre o Executivo e as forças políticas.
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Com a promulgação, entra em vigor a chamada Lei de Bases, que em seus mais de 200 artigos contém uma flexibilização na legislação trabalhista e um regime de promoção de investimentos com isenções fiscais por 30 anos.
Inclui também um pacote fiscal com benefícios para as empresas e a ampliação do alcance do imposto de renda que tributa os salários.
Como corolário da obtenção de suas reformas, a primeira vitória legislativa de seu governo, Milei apelou às forças políticas para assinarem um acordo na província de Tucumán (norte) na terça-feira, quando se comemora o Dia da Independência na Argentina cuja declaração foi assinada naquela província em 9 de julho de 1816.
O documento contém dez pontos estabelecidos pelo governo com diretrizes políticas gerais de longo prazo, algumas das quais já constam na Constituição, como a proteção da propriedade privada, e outras novas, como o "equilíbrio fiscal inegociável".
Todos os governadores estão convocados para a assinatura e embora a maioria tenha confirmado presença, vários anunciaram que não comparecerão, entre eles o da província de Buenos Aires, a mais populosa do país, governada pelo peronista Axel Kicillof.
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