TRÉGUA?
Retirada de Grupo Wagner da Rússia continua "sem incidentes"
Segundo governador, movimento na região de Voronezh está terminando
O Grupo Wagner continua com sua retirada da região de Voronezh, no sul da Rússia, “sem incidentes” segundo comunicado do governador da área, Alexander Gusev, em publicação nas redes sociais.
"O movimento de unidades de Wagner pelo território da região de Voronezh está terminando", disse Gusev em postagem no Telegram.
"Está indo bem e sem incidentes. Assim que a situação for finalmente resolvida, vamos remover as restrições impostas", continuou.
As unidades do Grupo Wagner avançam em direção a Moscou, capital russa, e de acordo com as autoridades, ocorreu um incêndio em um tanque de combustível em uma refinaria de petróleo, que foi extinto após a tensão ocorrida dias atrás.
O governador fez agradecimentos aos moradores de Voronezh, “por sua resistência, firmeza e razoabilidade, e a todas as agências de aplicação da lei e departamentos envolvidos por seu trabalho bem coordenado e profissionalismo”.
Já o chefe do grupo mercenário, Yevgeny Prigozhin, aceitou deixar a Rússia para a Belarus, disse o Kremlin no sábado, em um acordo costurado pelo presidente bielorrusso Alexander Lukashenko. Essa foi a maior ameaça durante décadas à autoridade do presidente russo, Vladimir Putin.
Em teleconferência com repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que foi feito um acordo com Prigozhin.
"Você vai me perguntar o que acontecerá com Prigozhin pessoalmente?" comunicou Peskov. "O processo criminal contra ele será arquivado. Ele próprio irá para Belarus".
O anúncio acabou com uma crise iniciada quando as tropas de Wagner assumiram o controle da instalação militar de Rostov, no sul da Rússia, e alguns combatentes avançaram em direção à capital.
Impacto na Ucrânia
O Exército russo anunciou que repeliu nas últimas 24 horas nove ataques no sul e leste da Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que está "fora de questão" que a tentativa de motim do Wagner tenha afetado a ofensiva militar russa na Ucrânia.
A Rússia alertou as potências ocidentais para qualquer tentativa de "aproveitar" a rebelião do Wagner para promover uma agenda contra Moscou, afirmando que o motim não a impediria de alcançar seus "objetivos" no conflito na Ucrânia: "A operação militar especial continua. Nossos militares conseguiram repelir a contraofensiva ucraniana."
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