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Rússia reforça presença militar na Síria, com missões de drones

Publicado segunda-feira, 21 de setembro de 2015 às 14:50 h | Atualizado em 19/11/2021, 07:03 | Autor: Estadão Conteúdo

Aviões não tripulados (drones) da Rússia começaram a sobrevoar a Síria, enquanto Moscou enviou mais de 20 jatos de combate para uma base aérea na costa síria, afirmaram fontes do setor de defesa dos Estados Unidos, no mais recente sinal de que os russos podem usar sua força aérea para ajudar o presidente Bashar al-Assad.

Fontes dos EUA têm lutado para responder aos crescentes sinais de que os militares russos se preparam para ter um papel direto no conflito sírio, que se arrasta há mais de quatro anos e criou uma onda de refugiados pela Europa. No fim de semana, autoridades dos EUA disseram que o número de jatos de combate russo na base síria de Latakia, no sul do país, subiu de quatro para 28.

Nesta segunda-feira, um porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, disse que o secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, acompanha a situação de perto, mas deu poucos detalhes sobre como os militares norte-americanos respondem aos fatos. No domingo, o secretário de Estado, John Kerry, mostrou preocupação com a intenção russa na Síria e pediu que Moscou explique suas intenções.

De acordo com autoridades dos EUA e do Oriente Médio, a Rússia e o Irã aumentaram sua coordenação na Síria, a fim de apoiar Assad, criando uma nova complicação para os objetivos diplomáticos de Washington. A maior parte da atividade russa e iraniana nos últimos meses se concentra na região costeira de Latakia, base da família de Assad e de sua seita Alauita, que enfrenta pressão das forças rebeldes ao norte do país. Os russos estariam enviando também helicópteros de ataque, bem como tanques e veículos blindados. Os EUA, por sua vez, desejariam retirar Assad do poder. Fonte: Dow Jones Newswires.

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