MUNDO
Vampira enterrada com foice no pescoço tem rosto recriado com detalhes
Aparência da jovem chamou atenção
Por Da Redação
O esqueleto da 'vampira' polonesa enterrada com uma foice no pescoço e cadeado no pé no século 17 ganhou um rosto. Um artista forense sueco reconstruiu a face da jovem encontrada em 2022 em um cemitério.
Os artefatos encontrados ao lado do corpo eram considerados práticas de proteção para impedir seu retorno do mundo dos mortos, um costume ligado ao folclore local do século 17. O esqueleto foi apelidado de Zosia.
Leia mais:
>> Acidente de ônibus após casamento deixa 14 mortos; noiva sobrevive
>> Emissões de CO2 por combustíveis fósseis alcançam recorde, diz estudo
>> Trump nomeia Musk para departamento de "eficiência governamental"
Zosia fazia parte de mais de 50 sepultamentos atípicos encontrados na região, indicando crenças sobre mortos-vivos e rituais "anti-vampíricos." Exames posteriores mostraram que a mulher tinha entre 18 e 20 anos quando morreu e que possivelmente tinha dores crônicas de cabeça e episódios de desmaios.
"Deter mortos era uma prática comum". Martyn Rady, especialista em história da Europa Central, explicou à CNN que práticas para deter mortos "retornantes" eram comuns na época, e as culturas tinham formas de prevenir o retorno dos mortos. "Embora Zosia se enquadre como 'retornante', o conceito de vampiro só foi documentado oficialmente em 1720," observou Rady.
Segundo o site especializado Archaeology News, essas crenças estavam frequentemente ligadas a pessoas que morreram em circunstâncias incomuns ou suspeitas, como suicídios, ou indivíduos que se acreditava terem sido possuídos por espíritos do mal.
O rosto
A história fascinou o artista forense sueco Oscar Nilsson. Ele utilizou o crânio e o DNA da mulher para recriar sua aparência.
Zosia pode ter sido de origem escandinava, com base em análises de DNA e isótopos químicos. Objetos finos encontrados em seu túmulo, como tecidos com fios de prata e ouro, sugerem que ela tinha uma posição de alto status social.
Nilsson usou uma impressora 3D para criar um modelo do crânio e, em seguida, esculpiu o rosto com argila. A reconstrução revelou uma jovem com traços delicados.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes