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Zelaya pede para líderes reforçarem condenação ao golpe

Por Agência Estado

23/11/2009 - 17:24 h

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pediu ontem que os líderes do continente ratifiquem a condenação ao golpe de Estado em Honduras. Segundo Zelaya, esses líderes não devem cair em "posições ambíguas ou imprecisas" como a que na opinião dele tomou os Estados Unidos. "Nesses momentos tão difíceis solicitamos aos irmãos países da América sua solidariedade com Honduras", afirmou Zelaya, da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está abrigado desde sua volta ao país, em 21 de setembro. Ele foi deposto e expulso de Honduras no dia 28 de junho.

Zelaya leu uma nota na local Rádio Globo e afirmou que enviaria o texto aos líderes da região. No próximo domingo, estão marcadas eleições em Honduras, consideradas pelo governo de facto de Roberto Micheletti como a saída definitiva para a crise política do país. Porém, para ao presidente deposto as eleições não devem ser reconhecidas, pois foram organizadas e serão realizadas pelo governo golpista.

Zelaya acusou Washington de, com sua postura "ambígua", "debilitar o processo de reverter o golpe de Estado". Segundo ele, isso "põe em risco a segurança democrática do hemisfério e a estabilidade dos presidentes da América, com o surgimento das castas militares sobre a autoridade civil". Ele afirmou que os EUA mudaram de posição sobre o golpe já que, em um primeiro momento, condenaram a ação, mas depois alguns funcionários norte-americanos demonstraram apoiar as eleições presidenciais.

"Legitimar os golpes de Estado por meio de processos eleitorais espúrios divide e não contribui para a unidade das nações da América", disse. Delegados de Micheletti e de Zelaya chegaram a firmar um pacto para encerrar a crise. No entanto, cinco dias depois o líder deposto disse que o acordo não tinha mais validade, pois o governo de facto organizou um governo de união sem a presença de Zelaya. O presidente deposto alegou que era preciso primeiro ocorrer sua volta ao poder, para então se formar esse governo de coalizão.

Eleições

Apesar dos protestos, a campanha presidencial segue ocorrendo em Honduras. O candidato da situação, Elvin Santos, do Partido Liberal - mesma sigla de Zelaya e de Micheletti -, pediu ontem que os hondurenhos votem, argumentando que "o verdadeiro inimigo de Honduras é a pobreza". Influente líder empresarial e político de 46 anos, Santos aparece nas pesquisas em segundo lugar. Na liderança está Porfirio Lobo, do Partido Nacional.

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