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27/09/2024 às 1:00 - há XX semanas | Autor: Miriam Hermes

PORTAL MUNICÍPIOS

Estado amplia atrativos nas 13 zonas turísticas

Novas rotas com experiências sensoriais e turismo de base comunitária estão entre as opções para os visitantes

A contemplação de animais está entre as alternativas para os visitantes
A contemplação de animais está entre as alternativas para os visitantes -

O afroturismo, os roteiros rurais, a gastronomia típica regional e a contemplação de animais na natureza são atrativos da Bahia que saem do trivial sol e praia e se consolidam como importantes para os números crescentes acerca das Atividades Características de Turismo (ACTs).

Além dos 1.300 km de costa com lugares paradisíacos, o estado oferece uma imensidão de opções para o turismo como o de eventos culturais e esportivos, de aventura com esportes radicais e programações religiosas. Espalhados em todos os seus biomas e divididos em 13 Zonas Turísticas, novas rotas com experiências sensoriais e turismo de base comunitária também estão no radar dos visitantes que passeiam no estado.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), dentre as pessoas que viajaram para lazer no Brasil em 2023 os segmentos de cultura e gastronomia tiveram 21,5% das opções, registrando aumento sobre 2022 quando 16% dos turistas brasileiros optaram por estes segmentos. A maior preferência ainda foi sol e praia, com 46,2% das respostas. Em segundo lugar entre as opções ficaram o ecoturismo e turismo de aventura.

Entre os brasileiros entrevistados para a (PNAD/IBGE), 97% das viagens para turismo em 2023 aconteceram dentro do próprio país. Foram 20,4 milhões de pessoas viajando pelo Brasil, contribuindo para a injeção de R$ 20 bilhões na economia nacional. Os números são do Módulo Turismo do PNAD/IBGE em parceria com o Ministério do Turismo.

No estado a procura segue a tendência nacional, com ofertas nos mais diversos segmentos. No interior da Bahia, com exceção da Chapada Diamantina que recebe além de brasileiros também muitos estrangeiros, os novos roteiros atraem na sua grande maioria os visitantes dos municípios do seu entorno e outras regiões do estado.

Neste contexto, Iguaí faz parte da Zona Turística Caminhos do Sudoeste, que conta ainda com Vitória da Conquista, Maracás e Jequié. Distante cerca de 500 km de Salvador, o município tem mais de 180 cachoeiras e mais de 2 mil nascentes catalogadas.

Com foco na conservação da natureza local, teve início em 2004 um movimento visando a criação da Área de Proteção Ambiental (Apa) Serra do Ouro. O decreto foi publicado em dezembro de 2006 e abrange 50.667 hectares remanescentes da Mata Atlântica com ricas paisagens de vales e serras, como a do Macário, do Ouro e dos Índios.

Um dos líderes daquele projeto foi o empresário Nelo Ferrari Sobrinho, que tem um hotel fazenda em Iguaí e é um dos empreendedores que apostam neste setor no município. Com refeições típicas do interior, trilhas com diferentes distâncias e dificuldades entre as cachoeiras, ele oferece aos hóspedes uma imersão na natureza.

“Temos (no município) vocação para o turismo rural, com atividades de pecuária leiteira, cultura de cacau (cabruca), turismo ecológico de aventura com prática de rapel e asa delta, dentre outras possibilidades” pontuou Ferrari, sem esconder o orgulho pelo trabalho já realizado também para incluir Iguaí entre as zonas turísticas do estado.

Ele destacou que o setor está se organizando e disse que ainda faltam mais investimentos nesta área, demonstrando sua esperança em ampliar mais este movimento. Com cerca de 1.200 m de altitude na região de Conquista, Iguaí vem se destacando com a realização de eventos de cunho esportivo com bicicletas, motos e até encontros de motorhomes.

“Temos diferentes opções para diferentes públicos”, enfatizou, pontuando que a maioria dos lugares com hospedagem se encontra na cidade e segue padrão executivo. Os locais para refeições em geral tem sistema de self service e vem atendendo a demanda de visitantes nestas oportunidades.

Os eventos esportivos, as feiras agropecuárias, festas literárias e os festivais, proporcionam lazer, entretenimento e aquecem as economias.

Um exemplo é o Festival de Inverno de Morro do Chapéu. Realizado em agosto na cidade situada na ZT Chapada Diamantina, este ano reuniu 120 mil pessoas, lotou 100% das hospedagens e movimentou mais de R$ 11 milhões.

Conhecido pela produção de flores, com destaque para as orquídeas, também a agroindustrialização com produção de embutidos, geleias e vinhos vem reforçando a procura por parte de turistas.

O município faz parte da região de clima semiárido no bioma Caatinga e possui dentre outros atrativos, a cachoeira do Ferro Doido e a gruta dos Brejões. Uma parte dos atrativos está dentro do Parque Estadual Morro do Chapéu, que guarda também diversos sítios arqueológicos.

Para o presidente da Seccional Bahia da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel BA), Leandro Menezes, é perceptível o esforço para “espalhar o turismo para o interior do estado”. Ele pontou que a tendência de novos destinos no interior amplia o leque de opções na Bahia. E, dentro da referência para o verão, o empresário aponta dois locais que já são procurados para sol e praia e que deverão se consolidar neste verão: Baixios, em Esplanada (Litoral Norte) e Barra Grande, em Maraú (Litoral Sul).

Bahia entra em festa na alta estação

Claudia Lessa

Um dos destinos mais procurados do Brasil, com a expectativa de quase 100% de ocupação hoteleira até o período de Carnaval, a Bahia se organiza para oferecer aos seus visitantes múltiplas opções de cultura e lazer, durante a alta estação que se aproxima. Para reafirmar a liderança baiana no turismo brasileiro, governo estadual e prefeituras municipais trabalham para promover hospitalidade e eventos com riqueza cultural. Um cardápio de eventos está sendo programado para o período entre dezembro e fevereiro, com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Fundo Nacional de Cultura.

No “esquente” para o verão, em novembro, no mês em que celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, acontece, em Salvador, o Black Week Moda e Enfrentamento, um evento de moda artesanal com desfiles em passarela, respaldado nos saberes e costumes de vestimentas de matriz africana ancestral e atual. O projeto, uma iniciativa da Associação Civil Filhos de Bárbara, foi criado com o objetivo de valorizar a originalidade de vestes, indumentária, cabelos, acessórios, maquiagem, bordados e modelos. Também nesse mês pré-verão, entra em pauta o Festival Sonora, que ocorre desde 2016 gerando visibilidade para mulheres compositoras, formando público e ativando a cena. Serão nove dias de evento, com atividades em Salvador, no Vale do Capão e em Ilhéus.

No verão da Bahia, ruas, vielas, ladeiras e largos do Pelourinho são palco da ocupação cultural batizada de Amô pelo Pelô. A campanha promovida pelo Governo do Estado tem como objetivo convocar baianos e turistas a demonstrarem todo o amor pelo coração do Centro Histórico. A programação teve início em janeiro deste ano, com apresentações do Cortejo de Afoxés, samba de roda na rua e show do Afrocidade, com participação de Lazzo Matumbi. O Amô pelo Pelô acontece ao longo do ano e na alta estação ganha mais incrementos.

Em Salvador, um dos eventos mais atrativos para baianos e turistas é A Noite da Beleza Negra, que é realizado há mais de 40 anos, às vésperas do Carnaval. O espetáculo de exaltação à mulher preta “é baseado em noções afrocêntricas de beleza, em contraponto aos padrões vigentes de beleza no país, tendo como principal personagem a mulher negro-mestiça”, como descrevem os organizadores. A escolhida no concurso se torna musa do Bloco Afro Ilê Aiyê durante o ano.

Carnaval

Ponto alto do verão da Bahia, o Carnaval de Salvador faz jus ao título de maior festa de rua do mundo. Para os foliões que preferem um circuito mais light, o Carnaval do Pelô é a opção. Promovida pelo Governo do Estado, a folia no Pelô reúne artistas, grupos musicais e bandas que, para a edição de 2025 já podem se inscrever no edital, até 4 de novembro, através de formulário on-line no site da Secretaria de Cultura do Estado, disponibilizado no link https://www.ba.gov.br/cultura/edital-carnaval-do-pelo-2025. De acordo com a pasta, após o recorde de público em 2024 – mais de 1 milhão de pessoas –, o novo edital terá o investimento de R$ 3 milhões e selecionará mais de 80 propostas artísticas, englobando dez modalidades. A novidade deste ano, segundo a Secult, é a ampliação de vagas exclusiva para artistas, bandas ou grupos da Axé Music, em celebração aos 40 anos do gênero musical, que contará com palco específico na festa.

O VI Fórum do Carnaval de Salvador, realizado no último dia 18 de setembro pela prefeitura municipal, deu início ao debate sobre o Carnaval de 2025 da capital baiana. Representantes de entidades públicas e privadas se reuniram para discutir os desafios e as oportunidades para a organização da festa. A estimativa do setor ligado à folia na capital baiana é superar os números da última edição, que gerou uma movimentação econômica de cerca de R$ 2 bilhões, e atraiu mais de 1 milhão de turistas. “O Carnaval é o nosso maior evento. É o que gera mais empregos e o que mais mobiliza a população e os setores de turismo e de entretenimento. Estamos muito confiantes que, certamente, faremos mais uma vez uma festa extraordinária, com um desafio muito grande de superar a que ocorreu este ano de 2024”, disse o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, durante o encontro.

Pelo interior

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes, também já está se organizando para a alta estação. Além do Carnaval local, que abre a folia momesca da Bahia e, em 2025, vai acontecer de 13 a 16 de fevereiro, está programando para este verão eventos esportivos, culturais e de entretenimento. O município já vem preparando as prévias da festa carnavalesca, que deverão acontecer em janeiro; a eleição da Rainha do Carnaval e o Tô na Paz, evento gospel previsto para o dia 12 de fevereiro.

“A administração municipal tem a preocupação em proporcionar à população cultura, lazer e turismo, dentro do nosso planejamento estratégico para as áreas de Cultura e Turismo. Temos um povo alegre e ativo e um ambiente favorável à prática esportiva, especialmente às atividades aquáticas relacionadas ao Rio São Francisco. Nosso trabalho é valorizar e potencializar as características da nossa região”, declarou o gestor de Projetos de Cultura e Turismo de Juazeiro, o turismólogo Edvaldo Franciolli.

O gestor destaca os esportes náuticos e de areia na alta estação, valorizando as belezas naturais do Rio São Francisco e de suas ilhas. Nas quadras da orla fluvial é incentivado os esportes para a prática do futevôlei, futsal e vôlei. Pelas águas do Velho Chico, a prefeitura estimula a canoagem (caiaque) e os passeios ecológicos pelas ilhas como a do Rodeadouro e a do Fogo Na área musical, projetos como Chá das 5 e Pôr do Sol, nos finais de tarde, na área de lazer da Orla Fluvial II, atraem o público. Franciolli ressalta, ainda, que o executivo municipal também apoia iniciativas de empresas privadas, como a Vapor do Vinho, na prática do turismo náutico.

Um dos principais eventos de música independente do Nordeste brasileiro, o Festival Umbuzada Sonora acontece em dezembro, no município de Juazeiro. O evento, que conta com o apoio da Secult, reúne, desde 2010, grandes nomes da música nacional e artistas locais. Além dos shows, a programação envolve oficinas e mesas-redondas. Ainda no último mês do ano, haverá a Mostra de Teatro do Velho Chico, que é itinerante e será realizada, inicialmente, no município de Ibotirama. Durante oito dias, serão apresentados espetáculos de grupos da Rede de Teatro do Velho Chico, de outras redes do interior da Bahia e de grupos de outros estados brasileiros.

Horário de verão

O desejo da volta do Horário de Verão motivou agentes do setor de turismo e organizações, como a Federação Baiana de Turismo e Hospitalidade do Estado da Bahia (FeTur), a entregarem, no último 16 de setembro, um documento ao Ministério de Minas e Energia. O argumento é que adiantar em uma hora os relógios entre outubro e fevereiro, com o intuito de aproveitar a luminosidade dos meses mais quentes, gera economia de energia elétrica, mais segurança aos pontos turísticos e vantagens para o comércio. “O horário de verão é importante para os turistas que vêm para cá, porque têm mais claridade, mais horas de sol para aproveitar, mais segurança. Espero que o Governo Federal trate logo desse assunto”, defende o presidente da Fetur, Sílvio Pessoa.

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