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União dos Municípios da Bahia orienta gestores no final do mandato
Entidad elaborou cartilha que pode ser acessada pela internet com as regras para instruir os prefeitos e suas equipes
Por Miriam Hermes
A União dos Municípios da Bahia (UPB) está empenhada em colaborar com as gestões municipais neste período e elaborou uma cartilha informativa com as regras que orientam prefeitos e suas equipes na finalização do mandato, como a desincompatibilização dos cargos de servidores públicos, estatutários ou não. Foi lançada em julho e o conteúdo pode ser acessado no portal da entidade.
Para o presidente da UPB, Quinho Tigre, esse momento exige atenção dos gestores e suas equipes, em especial, aqueles que estão disputando a reeleição. Ele explicou que embora em todo o tempo os administradores devem se ater às leis vigentes, neste período é necessário um cuidado ainda maior para não cometer erros.
Prefeito de Belo Campo, na região de Vitória da Conquista, ele alertou: “A gente precisa agir em conformidade com a lei, porque esses dispositivos foram estabelecidos para promover eleições mais justas que dão condições de igualdade na disputa e preservam a nossa democracia” asseverou, lembrando que a UPB mantém uma equipe da Coordenação Jurídica a postos para auxiliar os gestores.
Outro trabalho elaborado pela entidade é a pesquisa ‘Eleições 2024 – Perfil dos candidatos ao cargo de prefeito e prefeita’. Foi divulgado na segunda quinzena de agosto, com estudos a partir dos dados do TSE. Neste contexto foram identificadas 35 prefeitas e 194 prefeitos em exercício disputando a reeleição, totalizando 229 registros.
Mulheres no poder
No estado, de todos os registros de candidaturas ao poder executivo municipal este ano 66% são homens e 34% mulheres. Na legislatura atual, o estado possui 54 mulheres governando municípios baianos entre os 417, sendo 37 no primeiro mandato e 17 reeleitas.
De acordo com a prefeita de Nova Redenção, Guilma Gottshall Soares, ainda se faz necessária uma maior consciência da mulher sobre o seu próprio poder. “Grande parte das famílias ainda educa as mulheres para serem apenas donas de casa. É preciso que elas acreditem mais em si e entendam a importância de participarem do processo político”.
Ela, que está terminando o segundo mandato, destacou que o meio político ainda é cruel com as mulheres em geral e muitas têm medo deste ambiente. “Esta violência que as mulheres sofrem, afasta muitas da possibilidade de atuação”.
Advogada por formação, a gestora salientou que o apoio para empoderamento delas deve ser trabalho contínuo. Tanto para a conquista do seu direito a uma profissão, quanto para o despertar da importância de militarem em defesa dos interesses da comunidade, seja na política partidária ou outras áreas.
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