POLÍTICA
Garotinho ameaça fazer greve de fome "até à morte"

Por Agência Reuters
O pré-candidato do PMDB à Presidência, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, ameaçou nesta terça-feira fazer greve de fome até à morte caso não consiga o mesmo espaço para se defender que a mídia tem dedicado às acusações de irregularidades na arrecadação de recursos para sua campanha.
"Vou fazer greve de fome mesmo que isso me leve até à morte. Quem vai me julgar é Deus, não são os homens", disse Garotinho em entrevista a correspondentes estrangeiros na sede do PMDB, onde ele faz a greve de fome. O político já tinha sinais de abatimento, após 48 horas de greve de fome que o fizeram perder 1,3 kg.
Segundo os médicos, Garotinho mantém as funções cardiovasculares normais, mas apresenta "ligeiros sinais de aumento na pressão arterial".
"Vou continuar candidato, mas em primeiro lugar está a minha honra", afirmou o pré-candidato.
A imprensa tem noticiado que organizações não-governamentais ligadas ao governo do Estado do Rio estariam canalizando recursos públicos para a campanha de Garotinho. Empresas de fachada teriam doado cerca de 650 mil reais à campanha do ex-governador, segundo os jornais. Uma das empresas teria como um dos sócios um presidiário do Complexo Penitenciário de Bangu.
Os advogados e os assessores de Garotinho tentam que os veículos de comunicação dêem espaço para direito de resposta. Caso contrário, vão recorrer à Justiça.
"Creio que eles vão dar direito de resposta nas mesmas páginas. A Justiça dará", afirmou Garotinho.
Ele disse que recebeu telefonemas de apoio de correligionários como o prefeito de Goiânia, Íris Resende, e o senador Pedro Simon (RS), além de deputados federais e estaduais.
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