FESTIVAL VIRADA
Leo Santana defende pagodão como MPB: "Eu sou um som de rua"
Cantor foi uma das atrações da primeira noite do Festival Virada Salvador 2026

Por Luan Julião

O Festival Virada Salvador começou neste sábado, 27, na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, marcando oficialmente o início da contagem regressiva para 2026 na capital baiana. A primeira noite do evento foi marcada pela animação de diversas atrações, como Léo Foguete, Leo Santana, Wesley Safadão, Xand Avião e Parangolé, reunindo uma multidão em um dos maiores réveillons do país.
Uma das participações mais aguardadas da noite, Leo Santana levou ao palco a energia característica do pagodão e aproveitou para refletir sobre a identidade do gênero musical que representa. Em entrevista, o cantor destacou que, apesar de muitas vezes o pagode ser colocado à margem da Música Popular Brasileira (MPB), ele se reconhece como parte desse universo.
“Desde a barriga de minha mãe, se é que me entende, fomos educados em que a MPB é o Djavan, né? É o Caetano Veloso, é o Gil, aquela mistura de bossa nova, enfim. Mas eu sou um som de rua, cara. Eu sou um som popular. E o pagodão é um som popular. Então, eu me vejo como música popular brasileira, de fato. Porque é um som que tá em todos os lugares.”
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Para o artista, a popularidade do pagodão está justamente na capacidade de dialogar com diferentes públicos e ambientes, ultrapassando rótulos e alcançando gerações diversas. Leo Santana reforçou ainda a preocupação em produzir músicas que possam ser ouvidas em contextos variados, inclusive familiares.
“É um som que você pode tocar no aniversário infantil, que as pessoas vão se divertir. Eu sempre tenho esse cuidado de lançar canções que geral possa curtir em um ambiente familiar e em qualquer outro. Então, eu denomino dessa forma. O Leandro Silva de Santana Improta vê o meu som como música popular brasileira, e eu sou cantor de pagodão, cara.
Com cinco dias de programação e mais de 20 grandes nomes da música brasileira, o Festival Virada Salvador aposta em uma mistura de ritmos para agradar diferentes públicos. No primeiro dia, o pagode baiano e o forró deram o tom da festa, com os portões abertos desde cedo e os shows previstos para começar às 19h.
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