FALSO CONSÓRCIO
Delegada fala sobre operação que desvendou associação criminosa
Ação que reuniu 130 policiais visa reprimir fraudes cometidas em negociações de vendas de imóveis e veículos
Por Da Redação
Pelo menos 130 policiais civis cumprem 28 mandados de busca e apreensão em Salvador, Região Metropolitana e em mais duas cidades do interior da Bahia, na manhã desta quinta-feira, 18, durante operação deflagrada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP). A ação visa reprimir fraudes cometidas em negociações de vendas de imóveis e veículos.
Os prejuízos já ultrapassam R$ 1 milhão de reais, de acordo com Gabriela Macedo, delegada que deflagrou a operação.
“Muito material apreendido que corroboram as investigações”, disse. Dentre os itens apreendidos estão celulares, máquina de passar cartão, documentos, notebooks e computadores. Não houve prisão.
Para a delegada, a associação criminosa de Salvador pode ter atuação nacional. “Ainda estou aprofundando as investigações e possa ser que ainda tenham desdobramentos. Possa ser que a associação criminosa em Salvador tenha braço em São Paulo”, afirma.
Na operação realizada hoje, foram identificadas mais 20 pessoas que sofreram o golpe, somando um totalde 185 vítimas.
De acordo com o diretor do DCCP, delegado Arthur Gallas, os crimes foram realizados por diversos grupos de estelionatários, por intermédio de sites de compras e redes sociais. “Os criminosos atraíam as pessoas, com ofertas de vantagens inexistentes. Após receber o pagamento, os estelionatários fugiam das responsabilidades, cortando também a comunicação com os clientes”, detalhou.
Operação
A Operação Falso Consórcio foi deflagrada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) nos bairros de Carlos Gomes, Stiep, Rio Vermelho, Sussuarana, Amaralina, Valéria, São Cristóvão, Caminho das Árvores e as Avenidas San Martim e Paralela, além de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.
No interior do estado, mandados de busca também são cumpridos nos municípios de Cruz das Almas e Vitória da Conquista. Documentos, notebooks, computadores e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos em diversos escritórios. As buscas também são realizadas em residências de suspeitos.
As investigações foram desenvolvidas conjuntamente em diversas unidades da Polícia Civil, entre elas, Delegacia do Consumidor (Decon), DCCP sede e Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Dreof). Também participam da Operação, os Departamentos de Inteligência Policial (DIP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Polícia Metropolitana (Depom).
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