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Denuncia do Caso de Klara Castanho esta sendo Averiguado pelo Conselho

Conselho Regional de Enfermagem analisa denúncia de vazamento sobre o atendimento a atriz Klara Castanho

Publicado terça-feira, 28 de junho de 2022 às 18:32 h | Autor: Da Redação
Entidade regional disse que esteve no local nesta segunda (27) e aguarda liberação de documentos solicitados
Entidade regional disse que esteve no local nesta segunda (27) e aguarda liberação de documentos solicitados -

Nesta terça-feira, 28, o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo disse que compareceu na véspera no hospital acusado de vazar informações pessoais da atriz Klara Castanho, de 21 anos.

A instituição, que fica na região metropolitana, está sob aguardo da liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e a identificação dos envolvidos.

O Conselho Federal e o Regional de Enfermagem analisam a denúncia da atriz de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro. Em nota, o hospital em que a atriz Klara Castanho ficou internada informou que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.

Na noite do último sábado, 25, a atriz escreveu uma carta aberta repudiando o vazamento da história. O caso também está sob investigação pelo Ministério Público.

A presidente do Conselho Federal de Enfermagem(Cofen), nesta segunda-feira, 27, Betânia Maria dos Santos, relatou a GloboNews que a enfermeira responsável por ameaçar Klara e vazar os dados pessoais da artista poderá perder o registro profissional.

Após a atriz ser vitima de violência sexual, o Cofen, em comunicado no domingo 26, manifestou “profunda solidariedade á atriz que teve seu direito à privacidade violada, durante o processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.

Diante dos fatos, foi informado também que determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.

“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público", relatou Cofen.

Ainda no domingo, 26, o hospital em um texto divulgado, diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e seus familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

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